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Conheça os sintomas mais comuns de gordura no fígado e fique atento

Saiba o que causa a esteatose hepática e como evitar complicações graves

Julia Teixeira

04/08/2025 às 20:14

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Alimentação desequilibrada, álcool e sedentarismo são os principais vilões do fígado

Alimentação desequilibrada, álcool e sedentarismo são os principais vilões do fígado | Foto: Reprodução/Imagem gerada por IA

A esteatose hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado, é uma condição de saúde que pode ser desenvolvida de maneira silenciosa e sem sintomas nos estágios iniciais. 

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Nos estágios iniciais, a condição não costuma apresentar sinais, mas com o avanço da doença podem ser observados alguns sinais como: desconforto abdominal no lado direito
Nos estágios iniciais, a condição não costuma apresentar sinais, mas com o avanço da doença podem ser observados alguns sinais como: desconforto abdominal no lado direito
Cansaço constante
Cansaço constante
Perda de peso e diminuição do apetite
Perda de peso e diminuição do apetite
Aumento do volume do fígado (hepatomegalia)
Aumento do volume do fígado (hepatomegalia)
Icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos)
Icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos)
Acúmulo de líquido no abdômen (ascite)
Acúmulo de líquido no abdômen (ascite)
Confusão mental e alteração do estado de consciência

Fotos: Reprodução/Freepik
Confusão mental e alteração do estado de consciência Fotos: Reprodução/Freepik

Se não for identificada e tratada a tempo, a gordura no fígado pode evoluir para problemas mais sérios, como cirrose e câncer hepático. Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são importantes para evitar o avanço da doença.

Alta prevalência em adultos 

Uma pesquisa feita por especialistas da UFMG, UFRGS e USP mostram que aproximadamente um terço dos brasileiros com mais de 35 anos apresenta gordura no fígado. 

O estudo, publicado na revista Cadernos de Saúde Pública, utilizou dados do ELSA-Brasil (Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto) baseados na análise de informações de mais de 8 mil pessoas. 

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Os pesquisadores também observaram a relação direta entre a gordura no fígado e o risco elevado de desenvolver diabetes tipo 2. 

Fatores que favorecem o surgimento da doença

Entre as principais causas de gordura no fígado estão: o consumo exagerado de alimentos ultraprocessados, sedentarismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, excesso de peso, colesterol alto e diabetes tipo 2. 

A condição pode se manifestar de duas formas diferentes: 

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  • Esteatose hepática não alcoólica (NAFLD): está relacionada a uma dieta desequilibrada e sedentarismo. É mais comum em pessoas com sobrepeso ou obesidade. 
  • Esteatose hepática alcoólica: é o resultado do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, que compromete a capacidade do fígado de processar gorduras de forma adequada.

Se não houver tratamento, além das chances de evoluir para problemas de saúde mais severos, a esteatose hepática está ligada a um aumento do risco de doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).

Sintomas e sinais de alerta

Nos estágios iniciais, a condição não costuma apresentar sinais, mas com o avanço da doença podem ser observados alguns sinais como:

  • Desconforto abdominal no lado direito
  • Cansaço constante
  • Perda de peso e diminuição do apetite
  • Aumento do volume do fígado (hepatomegalia)
  • Icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos)
  • Acúmulo de líquido no abdômen (ascite)
  • Confusão mental e alteração do estado de consciência

Estratégias de prevenção e tratamento

A boa notícia é que o acúmulo de gordura no fígado é reversível e pode ser prevenido, desde que sejam adotados hábitos saudáveis, especialmente em relação à alimentação e à prática regular de atividades físicas:

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  • Dieta saudável: incluir frutas, legumes, verduras, cereais integrais e fontes de gordura saudável, como azeite de oliva, peixes e abacate.
  • Moderação no consumo de álcool: reduzir ou eliminar o álcool é fundamental para proteger o fígado.
  • Rotina de exercícios físicos: a atividade física contribui para a perda de gordura corporal e melhora o funcionamento hepático.
  • Controle do peso corporal: manter um peso adequado é uma das medidas mais eficazes para reduzir o risco da doença.

Consultar um médico, realizar exames periódicos e adotar hábitos saudáveis são atitudes cruciais para preservar a saúde do fígado e garantir mais qualidade de vida a longo prazo.

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