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Mudança de tempo vem aí e você precisa saber como manter sua saúde | Freepik
Quando o clima muda de repente, o corpo sente, e a imunidade pode ser a primeira a sofrer com dias cada vez mais imprevisíveis, alternando calor intenso e frio repentino. O corpo humano é colocado à prova.
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Essa montanha-russa climática desafia os mecanismos naturais de adaptação e aumenta o risco de doenças respiratórias e infecciosas, especialmente entre idosos, crianças e pessoas com condições crônicas.
Mas é possível se preparar: especialistas explicam como reforçar a imunidade e atravessar essas variações sem prejuízo à saúde.
O corpo humano é uma máquina de autorregulação. Ele sua para resfriar e treme para aquecer, mantendo a temperatura interna estável.
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Mas, quando o clima alterna drasticamente entre calor e frio, esses mecanismos ficam sobrecarregados, provocando o chamado estresse térmico, uma situação que fragiliza as defesas naturais.
De acordo com o clínico geral Vitor Dominato, do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), em entrevista à CNN, essas oscilações podem desencadear gripes, resfriados e agravar doenças respiratórias como asma e rinite.
O ar seco e frio irrita as vias respiratórias, enquanto o calor súbito favorece a proliferação de vírus e bactérias.
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A infectologista Andrea Almeida, do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), reforça que o impacto vai além do sistema respiratório.
As variações térmicas também afetam a pressão arterial e o ritmo cardíaco, especialmente em pessoas com hipertensão e problemas cardíacos. “Monitorar a pressão e seguir à risca as orientações médicas é fundamental”, alerta.
Prevenir os efeitos das oscilações de temperatura exige uma combinação de hidratação, alimentação equilibrada e proteção física. Beber água regularmente ajuda a manter as mucosas úmidas, uma barreira essencial contra vírus e bactérias.
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Segundo Dominato, lavar o nariz com soro fisiológico é uma forma simples e eficaz de limpar as vias aéreas e evitar irritações. A vitamina C, presente em frutas como laranja, acerola e kiwi, também pode reforçar o sistema imunológico de forma natural.
A escolha das roupas é outro ponto-chave. Roupas em camadas ajudam o corpo a se ajustar às variações térmicas, e proteger extremidades como mãos e pés é essencial para quem tem má circulação. “Manter o corpo aquecido reduz o risco de infecções e complicações respiratórias”, afirma Almeida.
Embora os suplementos vitamínicos sejam populares, os médicos alertam: nem sempre são necessários. O uso indiscriminado pode causar desequilíbrios e não substitui uma alimentação rica e variada. “A suplementação deve ser feita apenas sob orientação médica”, explica Almeida.
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Além das vitaminas, o mel é um aliado natural. Ele tem propriedades antioxidantes e pode aliviar sintomas como tosse e irritação na garganta. Ainda assim, deve ser consumido com moderação, especialmente por pessoas alérgicas ou com diabetes.
Mais importante do que suplementos é manter rotina saudável e regular: dormir bem, praticar atividade física e reduzir o estresse fortalecem o sistema imunológico de forma sustentável. Técnicas como meditação e yoga ajudam a equilibrar corpo e mente, diminuindo a vulnerabilidade a doenças.
A imunidade não se constrói da noite para o dia, ela é resultado de hábitos consistentes. Comer bem, se hidratar, se proteger do frio e evitar o excesso de calor são atitudes simples que mantêm o corpo preparado para as variações do clima.
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O estresse, por outro lado, é um dos maiores inimigos da imunidade. Práticas de relaxamento, momentos de lazer e contato com a natureza ajudam a equilibrar o organismo. “Cuidar da saúde mental é também cuidar da imunidade”, lembra Dominato.
Com essas medidas, é possível enfrentar os dias de sol, vento e frio sem sustos. A chave está em ouvir o corpo, adotar uma rotina equilibrada e estar pronto para as surpresas do tempo, que, ao que tudo indica, vieram para ficar.
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