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Corpo em modo sobreviência pode estar impedindo resultados da sua malhação | Imagem gerada por IA
Você se dedica à dieta, não falta aos treinos, mas os números na balança insistem em não mudar? A nutricionista Patricia Gil traz uma explicação que pode transformar sua perspectiva sobre o emagrecimento. De acordo com a especialista, em matéria para o portal Rac1, restringir a alimentação de forma drástica pode acionar um mecanismo de defesa no seu corpo, dificultando a perda de peso. Entenda agora o que é o "modo de sobrevivência" e como adotar estratégias eficazes para emagrecer de maneira saudável.
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A busca por resultados rápidos muitas vezes leva as pessoas a adotarem dietas extremamente restritivas. No entanto, essa abordagem, além de prejudicial à saúde física e mental, pode ser um obstáculo para o emagrecimento.
Nutricionistas alertam que a falta de nutrientes essenciais faz com que o organismo acione mecanismos de proteção, o que pode, paradoxalmente, levar ao aumento do peso. Descubra como evitar essa armadilha e priorizar hábitos saudáveis para alcançar seus objetivos de forma sustentável.
A própria Patricia Gil abordou essa questão em suas redes sociais, levantando uma pergunta pertinente: "Come pouco, faz muito exercício e não emagrece?".
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A resposta da nutricionista é clara e direta: "Isso acontece porque você colocou seu corpo em modo de sobrevivência".
Segundo Patricia Gil, é impossível "ganhar contra o corpo", por mais espertos que nos consideremos. A prioridade máxima do organismo é garantir a sobrevivência.
Dessa forma, ao detectar uma ingestão calórica muito baixa por um período prolongado, ele inicia "adaptações metabólicas" com o objetivo de interromper a queima de gordura.
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Em outras palavras, o corpo começa a gastar menos energia e a armazenar reservas, pois não sabe quando receberá mais alimento. Portanto, a restrição calórica excessiva pode ter um efeito oposto ao desejado, dificultando o emagrecimento.
A nutricionista Patricia Gil explica que, ao fornecer muito pouca energia através da alimentação, "o metabolismo vai desacelerar. Para fazer o mesmo, você gastará metade das calorias".
Essa lentidão metabólica é uma resposta natural do organismo à falta de nutrientes, buscando conservar energia. Contudo, para quem busca emagrecer, essa adaptação se torna um grande obstáculo, pois dificulta a queima de gordura e, consequentemente, a perda de peso.
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É crucial entender que o corpo reage à restrição como a uma ameaça.
Patricia Gil também aponta para outras "derivadas metabólicas" que surgem quando o corpo interpreta a baixa ingestão de alimentos como um perigo.
O organismo, tentando assegurar a sobrevivência e o retorno a uma alimentação normal, pode desencadear diversas reações que afetam o bem-estar geral.
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Entre essas consequências, a nutricionista destaca o possível aumento da irritabilidade, a ocorrência de insônia e o aumento da ansiedade por comida.
Esses efeitos colaterais não apenas tornam a dieta restritiva difícil de manter, mas também impactam negativamente a qualidade de vida e a saúde mental.
Em sua análise, Patricia Gil conclui que a restrição alimentar severa não é a estratégia ideal para alcançar o emagrecimento de forma eficaz e duradoura.
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Em vez de optar por medidas drásticas, a nutricionista enfatiza a importância de desenvolver "hábitos saudáveis", não drásticos.
Essa abordagem prioriza uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividades físicas e a adoção de um estilo de vida saudável a longo prazo.
Ao implementar essas mudanças graduais, o corpo não se sente ameaçado, e o processo de perda de peso ocorre de maneira progressiva, sustentável e sem os efeitos colaterais negativos associados às dietas restritivas.
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