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Levantamento aponta crescimento de 12% no faturamento do setor e impacto bilionário de grandes eventos | Wikimedia Commons
A capital paulista garantiu em 2025 uma "dupla coroação" estratégica: foi eleita o Melhor Destino Turístico do Brasil e autodeclarada o Melhor Destino Gastronômico do Mundo.
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Os títulos refletem diretamente nos indicadores econômicos, com um aumento de 23,3% na entrada de visitantes internacionais e uma injeção bilionária na economia local impulsionada por grandes eventos.
A validação da cidade vai além das fronteiras nacionais. O relatório World’s Best Cities, da Resonance Consultancy, classificou São Paulo como a 3ª melhor cidade do mundo na categoria Restaurantes, posicionando-a atrás apenas de Tóquio e Seul.
Esse reconhecimento técnico, somado à infraestrutura de eventos, tem transformado o perfil do visitante que chega à metrópole.
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A estratégia de unir turismo de negócios (MICE) com experiências culinárias de alto padrão gerou resultados mensuráveis. O Grande Prêmio de São Paulo de 2025, por exemplo, movimentou R$ 2,3 bilhões em um único evento e gerou um aumento de 17,3% nos empregos associados.
O crescimento não é isolado. Dados da SPTuris indicam que o faturamento do setor de turismo cresceu quase 12% entre janeiro e setembro de 2025. Esse desempenho é impulsionado pelo fenômeno "Bleisure", que consiste na extensão da viagem de trabalho para o lazer.
O executivo que visita à cidade para uma convenção permanece mais dias para explorar a oferta gastronômica, aumentando o ticket médio e o retorno sobre o investimento (ROI) do turismo urbano.
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A força do turismo gastronômico paulistano reside em sua escala e qualidade. A cidade abriga cerca de 30 mil restaurantes e oferece 81 tipos de culinária, sendo 65 de diferentes países, como apontam levantamentos municipais sobre a capital da gastronomia.
A diversidade é herança das vastas comunidades de imigrantes, incluindo a maior população de descendentes de italianos e japoneses fora de seus países de origem.
No segmento de luxo, o Guia Michelin Rio & São Paulo 2025 reconheceu 17 restaurantes na capital. A sustentabilidade também se tornou um ativo de atração para turistas de alto poder aquisitivo.
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A cidade concentra os três primeiros restaurantes do Brasil a receberem a "Estrela Verde" Michelin, prêmio dado a estabelecimentos que unem excelência culinária e responsabilidade socioambiental: A Casa do Porco, Tuju e D.O.M.
A liderança de São Paulo no turismo nacional não é acidental. O Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), criado em 2019, utiliza metodologias de Business Intelligence para monitorar o fluxo e o comportamento dos visitantes.
Essa gestão técnica permitiu ao estado atrair 4,8 milhões de viagens domésticas em 2023, injetando R$ 7,2 bilhões na economia estadual.
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Embora rankings como o da Time Out apresentem divergências pontuais, a consistência dos dados de entrada de turistas e o reconhecimento da Resonance Consultancy confirmam que a infraestrutura culinária de São Paulo é hoje seu principal diferencial competitivo global.
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