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Perimenopausa: entenda o que é, os sinais, sintomas e como lidar com a transição hormonal

Baixa de energia, sono estranho ou raciocínio confuso? Pode estar começando a perimenopausa mas há caminhos para atravessá-la com equilíbrio.

Julia Teixeira

17/11/2025 às 11:15

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A perimenopausa é uma fase silenciosa que antecede a menopausa

A perimenopausa é uma fase silenciosa que antecede a menopausa | Freepik

Não há um marco visível que anuncie o começo da perimenopausa. De repente, você simplesmente nota que seu nível de energia está diferente. Suas roupas estão apertadas, seu sono está interrompido e seu raciocínio não está tão claro. Parabéns pela chegada à fase de transição.

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O período que precede a menopausa, chamado perimenopausa, pode ter início já no meio da terceira década de vida, embora muitas mulheres observem alterações por volta dos 40 anos.

Seu corpo está em transição. A perimenopausa pode começar aos 30 ou 40 anos e traz mudanças que merecem atenção.
Seu corpo está em transição. A perimenopausa pode começar aos 30 ou 40 anos e traz mudanças que merecem atenção.
Suores noturnos e insônia Hormônios desregulados afetam a temperatura e a melatonina. Dicas para um quarto fresco e um sono melhor.
Suores noturnos e insônia Hormônios desregulados afetam a temperatura e a melatonina. Dicas para um quarto fresco e um sono melhor.
Fadiga e desmotivação na meia-idade. As oscilações hormonais são a causa da confusão mental e da falta de energia. Veja como reformular sua rotina. Fotos: Freepik
Fadiga e desmotivação na meia-idade. As oscilações hormonais são a causa da confusão mental e da falta de energia. Veja como reformular sua rotina. Fotos: Freepik

Em contraste com as gerações anteriores, estamos vivendo essa fase com empregos, filhos e múltiplas responsabilidades — sem a informação silenciosa que talvez nossas mães tinham. A expressão “perimenopausa” só recentemente ganhou mais relevância, mas gerir essa etapa pode continuar confuso.

Existem maneiras de atravessar isso com lucidez, serenidade e até renovada convicção. Estamos prontas para ajudar. Sabemos como é. Já passamos por isso. Nós entendemos.

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1. Declínio da massa muscular e lentidão do metabolismo

O estrogênio tem papel crucial na conservação do tecido muscular e no funcionamento metabólico. À medida que seus níveis caem, a musculatura também diminui — o que pode levar ao ganho de peso, mesmo se seus hábitos de alimentação e exercício forem os mesmos.

Apoio da ciência: praticar exercícios de resistência, aumentar a ingestão de proteínas e fazer movimentos de baixo impacto que promovam queima de gordura, circulação e fluxo linfático.

2. Mudança na distribuição da gordura corporal

A gordura frequentemente migra das regiões do quadril e coxas para o abdome — essa mudança está ligada a flutuações hormonais, resistência à insulina e inflamação corporal.

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Recomendações: gerencie o estresse, garanta horas de sono, pratique atividades físicas leves e reconheça que essa adaptação é normal. Não é fracasso — é transição.

3. Interrupções no padrão de sono

Transpiração intensa à noite, picos de temperatura e despertares frequentes são comuns. Hormônios como a progesterona e o estrogênio afetam a regulação da temperatura e da melatonina — essenciais para dormir bem.

Estratégias úteis: suplementação de magnésio, exercícios leves pela manhã e manter o quarto fresco e sem dispositivos eletrônicos.

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4. Redução da vitalidade e da vontade

Se a falta de ânimo está constante, pode ser hormonal, não pessoal. Variações de humor, cansaço e dificuldade de foco fazem parte dessa turbulência.

Repensando a rotina: aposte em atividade física suave, práticas de atenção plena (mindfulness) e estabeleça metas realistas.

5. Neblina mental e dificuldade de memória

Esquecer onde deixou o celular ou ter lapsos de memória pode ser mais comum do que você imagina. O estrogênio ajuda na cognição, e o cortisol (hormônio do estresse) piora o quadro.

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Práticas favoráveis: respiração consciente, movimento corporal, hidratação e reduzir o tempo em frente a telas.

6. Fragilidade da autoestima

A meia-idade pode trazer uma crise existencial. Talvez você não se reconheça mais — mas isso não significa que você se perdeu.

Inversão de perspectiva: encare esse momento como reajuste, não como falha. Experimente algo novo, crie uma rede de apoio, dedique tempo para si mesma.

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O objetivo não é se “consertar”, e sim entender o que está mudando — reagir com empatia, curiosidade e força. Você pode estar enfrentando uma, todas as seis ou até 60 outras transformações não mencionadas aqui. Você não está sozinha. E você não está impotente.

O ponto de partida pode ser escutar seu corpo, reservar tempo para si e reconstruir, aos poucos, sua confiança.

Se quiser saber mais sobre opções de tratamento, vale conhecer temas como terapia hormonal e os benefícios de um estilo de vida saudável.

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