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Seu cachorro está mais esquecido? Pode ser 'Alzheimer canino'; conheça os sintomas

Cães idosos podem sofrer com a Síndrome da Disfunção Cognitiva, que afeta algumas funções cerebrais

Gabriela Barbosa

29/06/2025 às 15:35

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Cães de pequeno porte viram idosos a patir dos 10 anos

Cães de pequeno porte viram idosos a patir dos 10 anos | Freepik

Seu cachorro idoso já não reconhece comandos que antes obedecia sem pensar? Fica vagando pela casa como se não soubesse onde está? Ou chora sem motivo aparente? Esses podem ser sinais da Síndrome da Disfunção Cognitiva (SDC), conhecida como "Alzheimer canino". 

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A doença, que afeta principalmente cães idosos, compromete a memória, a orientação e até o comportamento do pet. Embora não tenha cura, há formas de retardar seu avanço e garantir uma vida mais tranquila ao seu amigo de quatro patas. Descubra como identificar os sintomas e o que fazer para ajudar.

O que é a síndrome da disfunção cognitiva em cães?

Assim como os humanos, os cães podem sofrer com o declínio das funções cerebrais com a idade. A SDC não é exatamente igual ao Alzheimer humano, mas os sintomas são tão parecidos que muitos tutores acabam usando esse termo, segundo a franquia de petshops Petz. 

A doença afeta a memória, a capacidade de aprendizado e até o controle sobre funções básicas, como fazer xixi no lugar certo.

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Principais sintomas do ‘Alzheimer canino’

Os sinais podem começar sutis e piorar com o tempo. Seu cachorro pode:

  • Andar em círculos ou ficar "preso" em cantos da casa;
  • Esquecer onde fica o pote de água ou o local correto para fazer xixi;
  • Latir ou chorar sem motivo, especialmente à noite;
  • Deixar de responder ao próprio nome ou a comandos simples;
  • Agir de forma mais arredia, até mesmo com pessoas familiares.

Se esses comportamentos surgirem, não ignore — eles não são apenas "coisa da idade", mas indícios de que seu pet precisa de ajuda.

Como é feito o diagnóstico?

Não existe um exame único para detectar a SDC. O veterinário vai analisar os sintomas e, muitas vezes, pedir exames como ressonância magnética para descartar outras doenças. 

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A forma mais segura de ter o diagnóstico da SDC em cães é excluindo a possibilidade de outras doenças, como tumores ou problemas hormonais. Quanto antes for descoberto, mais eficaz será o tratamento.

Tratamento e cuidados diários

Apesar de não ter cura, existem maneiras de melhorar a qualidade de vida do seu cão. Medicamentos com ação neuroprotetora, como a selegilina, podem retardar o avanço da doença. 

Além disso, ajustes na rotina fazem toda a diferença: manter os potes de água e comida sempre no mesmo lugar, evitar mudanças bruscas no ambiente e usar tapetes antiderrapantes para prevenir quedas.

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 Brinquedos que estimulam o cérebro, como quebra-cabeças com petiscos, também ajudam a manter a mente ativa. O mais importante? Paciência e muito carinho – seu pet pode não lembrar de tudo, mas ainda sabe que você é seu porto seguro.

É possível prevenir?

Não há uma forma garantida de evitar a SDC, mas hábitos saudáveis podem reduzir os riscos. Uma alimentação balanceada, rica em antioxidantes, ajuda a proteger as células cerebrais. 

Exercícios físicos e mentais, como passeios e brincadeiras de farejar petiscos, mantêm o cérebro ativo. Visitas regulares ao veterinário também são essenciais, principalmente depois dos 7 anos. Quanto antes qualquer alteração for detectada, mais eficaz será o controle.

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Seu cachorro está mostrando alguns desses sinais? Não espere – marque uma consulta com um veterinário e ajude seu melhor amigo a envelhecer com mais conforto e dignidade.

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