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Síndrome nefrótica o que é a doença silenciosa que acomete a filha de Júnior Lima

Do inchaço à urina espumosa: entenda os sinais, causas e tratamentos da síndrome nefrótica

Agência Gazeta

23/07/2025 às 09:16  atualizado em 23/07/2025 às 09:17

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Sindrome nefrotica ganha relevância com caso da filha de Júnior Lima

Sindrome nefrotica ganha relevância com caso da filha de Júnior Lima | Reprodução/Instagram

A síndrome nefrótica é uma condição renal séria que pode surgir de forma repentina ou gradual, afetando crianças e adultos. Caracterizada pela perda excessiva de proteínas pela urina, ela costuma provocar inchaços no corpo e outras complicações de saúde.

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Entre as causas estão doenças como diabetes, lúpus, infecções virais e até uso de medicamentos. Diagnóstico precoce e tratamento correto podem evitar danos permanentes aos rins.

A síndrome nefrótica é um distúrbio que afeta os glomérulos dos rins, estruturas que filtram o sangue. Quando comprometidos, esses filtros deixam escapar grandes quantidades de proteínas pela urina, levando a sintomas como inchaço, cansaço e urina espumosa.

Principais causas da síndrome nefrótica

O problema pode ter origem nos próprios rins (forma primária), como no caso da doença de lesão mínima, comum em crianças. Ou pode ser decorrente de outras condições (forma secundária), como diabetes, lúpus, câncer, infecções virais (hepatites e HIV), e uso de medicamentos como anti-inflamatórios não esteroidais.

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Outros fatores também podem estar relacionados, como obesidade, alergias severas, picadas de inseto e até mesmo condições hereditárias. Por isso, a avaliação médica é essencial para identificar a causa exata.

Como reconhecer os sintomas

Os primeiros sinais costumam ser discretos, como perda de apetite e mal-estar. Em seguida, surgem inchaços visíveis, especialmente nas pálpebras e tornozelos, além de urina espumosa e, em alguns casos, dor abdominal.

O acúmulo de líquido também pode provocar ascite (inchaço no abdômen), falta de ar e inchaços na região genital. Durante o dia, o líquido tende a se concentrar nas partes inferiores do corpo, como pernas e pés, e à noite, nas pálpebras.

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Complicações associadas

Além dos sintomas visíveis, a síndrome pode levar a deficiências nutricionais, perda de massa muscular e problemas no crescimento em crianças. Deficiências de vitamina D e cálcio também são comuns, podendo causar osteoporose.

Infecções recorrentes e formação de coágulos sanguíneos estão entre os riscos mais graves. Segundo o Manual MSD, "as infecções podem ser fatais e devem ser tratadas com rapidez". Além disso, a hipertensão e problemas cardíacos também podem surgir.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico envolve exames de urina e sangue. A urina costuma apresentar altos níveis de proteínas e gordura, enquanto o sangue revela queda na albumina e aumento de lipídeos. A presença de anemia também é comum.

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Outros testes podem incluir imagem dos rins (como ultrassom ou tomografia) e, em alguns casos, bíopsia renal. "Um exame laboratorial da urina recolhida dentro de 24 horas é útil para medir o nível de perda de proteínas", aponta o texto.

Formas de tratamento

O tratamento varia conforme a causa. Se a origem for uma infecção, câncer ou uso de medicamentos, tratar a causa pode reverter o quadro. Medicamentos como inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) ou bloqueadores de receptores da angiotensina II (BRA) ajudam a reduzir a perda de proteínas e controlar a pressão arterial.

Outros medicamentos incluem diuréticos, estatinas e anticoagulantes. Em casos mais graves, corticosteroides e imunossupressores podem ser utilizados, principalmente em crianças com quadro compatível com doença de lesão mínima.

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Cuidados com a alimentação e prevenção

Uma dieta equilibrada é fundamental. Deve conter quantidades normais de proteínas e potássio, mas ser pobre em gordura saturada, colesterol e sódio. Também é importante manter as vacinas em dia, como a pneumocócica.

Para prevenir, é essencial iniciar o uso de medicamentos como ECA ou BRA ao primeiro sinal de proteinúria leve em pacientes com diabetes ou lúpus, evitando a progressão da doença.

Prognóstico depende da causa

O desfecho da síndrome nefrótica está ligado à causa de base e ao tempo de tratamento. Em crianças, há boas chances de recuperação. Em adultos, o risco de evoluir para insuficiência renal é maior, especialmente se a condição não for tratada precocemente.

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Com acompanhamento adequado, é possível controlar a doença, evitar complicações graves e manter qualidade de vida.

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