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Maior museu a céu aberto do mundo fica no Brasil e mede 140 campos de futebol

Descubra como o instituto em Brumadinho combina arte de Yayoi Kusama e Cildo Meireles com a exuberância de um dos maiores jardins botânicos do planeta

Julia Teixeira

11/10/2025 às 14:14

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Inhotim é o maior museu a céu aberto do mundo

Inhotim é o maior museu a céu aberto do mundo | Wikimedia Commons

Localizado em Brumadinho, Minas Gerais, o Instituto Inhotim estabeleceu-se como um dos mais importantes centros de arte contemporânea e botânica do planeta. O espaço singular atrai atenção internacional, pois combina de maneira única um vasto acervo de obras de artistas renomados com um gigantesco jardim botânico de 140 hectares.

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Mais do que apenas uma galeria a céu aberto, o instituto serve como uma plataforma de exibição para nomes como Yayoi Kusama, Chris Burden e Cildo Meireles, ao mesmo tempo que se destaca pela pesquisa e conservação ambiental na região mineira, marcada historicamente pela mineração.

É considerado o maior museu maior museu de arte a céu aberto do mundo. Uma área equivalente a cem campos de futebol que mistura, muito bem, arte e natureza e que já recebeu mais de 3 milhões de visitantes.
É considerado o maior museu maior museu de arte a céu aberto do mundo. Uma área equivalente a cem campos de futebol que mistura, muito bem, arte e natureza e que já recebeu mais de 3 milhões de visitantes.
O Instituto Inhotim conta com um acervo em exposição formado por pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações de cerca de 60 artistas, de 38 países diferentes. São 560 obras em exposição atualmente. Produzidos desde os anos 1960 até os dias atuais, os trabalhos estão dispostos ao ar livre ou exibidos em galerias.
O Instituto Inhotim conta com um acervo em exposição formado por pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações de cerca de 60 artistas, de 38 países diferentes. São 560 obras em exposição atualmente. Produzidos desde os anos 1960 até os dias atuais, os trabalhos estão dispostos ao ar livre ou exibidos em galerias.
É possível nadar e interagir com grande parte das obras, por isso, prepare a roupa de banho. E claro, não esquece de tirar muitas fotos. Fotos: Wikimedia Commons
É possível nadar e interagir com grande parte das obras, por isso, prepare a roupa de banho. E claro, não esquece de tirar muitas fotos. Fotos: Wikimedia Commons

Este complexo temático celebra 15 anos de acesso público, solidificando sua relevância global. Portanto, é fundamental entender a estrutura, a história e o compromisso do Inhotim com o futuro e as práticas ESG, que impactam diretamente a comunidade local.

A fusão inédita: arte contemporânea encontra a natureza

O caráter distintivo do Inhotim reside, primordialmente, em sua fusão entre arte contemporânea e uma natureza exuberante. O acervo, que conta com peças de artistas renomados mundialmente, compete com grandes instituições de peso global, como o MoMA em Nova Iorque e o Tate Modern em Londres. Assim, tais especificidades garantem ao Inhotim o título de um dos maiores museus a céu aberto do mundo.

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Além disso, a função de jardim botânico do local fortalece a missão de conservação e educação. Seus laboratórios dedicam-se ao mapeamento e preservação de espécies típicas da Mata Atlântica e do Cerrado. O instituto, ao exibir um vasto patrimônio natural, investe ativamente em educação ambiental e conscientiza o público sobre práticas sustentáveis.

A mente por trás do jardim-museu: quem é bernardo paz?

O mineiro Bernardo Paz é o empresário e visionário por trás da criação do Inhotim. Distante das características da elite tradicional, Paz dedicou grande parte de sua fortuna pessoal para que o Inhotim se tornasse um legado de arte, beleza e altruísmo.

Consequentemente, o espaço não apenas articula diferentes expressões artísticas, mas também se firma como um local de contemplação e reflexão.

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Esse gesto é apenas uma das camadas que compõem o legado de Paz. O Inhotim, por meio de seu compromisso com questões ambientais, sociais e de governança (ESG), transforma a comunidade de Brumadinho e amplia sua relevância de um museu para um espaço de inclusão social.

O futuro do Inhotim: sustentabilidade e impacto social (ESG)

Embora a Unesco ainda não o tenha reconhecido formalmente como patrimônio mundial, o Inhotim já carrega esse status de forma implícita, graças à sua qualidade singular e contribuição cultural global.

Os elementos que compõem o local reforçam a riqueza artística brasileira e promovem debates e iniciativas em torno da responsabilidade socioambiental.

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O futuro do Inhotim, portanto, segue promissor, movido pelos desafios e compromissos ESG. Ao impulsionar essas iniciativas, o instituto aumenta sua sustentabilidade de longo prazo e amplifica seu impacto social.

Com uma governança sólida e parcerias ativas com a comunidade de Brumadinho, o Instituto Inhotim continua a construir não só um legado de arte e cultura, mas um patrimônio que interage ativamente com seu entorno, beneficiando toda a sociedade.

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