Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Manter a força física com o avanço da idade é essencial para preservar a qualidade de vida | Imagem ilustrativa gerada por IA
Ao entrar na menopausa, o corpo feminino enfrenta mudanças significativas que podem comprometer tanto a saúde quanto a funcionalidade. Mas, segundo alguns estudos, há alguns hábitos que podem tornar o processo de envelhecimento mais saudável para mulheres.
Continua depois da publicidade
Um dos impactos mais evidentes no início da velhice é a perda de massa muscular somada à redução da densidade óssea, o que torna as mulheres mais vulneráveis a quedas e fraturas.
Diante desse cenário, o treinamento de resistência na menopausa surge como um recurso fundamental para manter a força e promover maior independência.
Segundo matéria do jornal The Washington Post, até mesmo exercícios simples e frequentes de fortalecimento já oferecem benefícios expressivos. Práticas como agachamentos, pranchas e flexões, com ou sem equipamentos, ajudam a preservar músculos e ossos.
Continua depois da publicidade
No entanto, apenas cerca de 27% das mulheres adultas seguem a recomendação de fazer esse tipo de exercício pelo menos duas vezes por semana. Esse número diminui ainda mais entre as mulheres com mais de 65 anos, atingindo apenas 17%.
A diminuição da força muscular se inicia em torno dos 30 anos, e a menopausa intensifica essa perda.
A boa notícia é que é possível reverter parte desse declínio com a prática adequada de exercícios. Um estudo publicado no New England Journal of Medicine, mostrou que pessoas idosas, com idade média de 87 anos, conseguiram melhorar sua força após aderirem a treinos de resistência.
Continua depois da publicidade
Além da musculatura, a saúde óssea também sofre bastante nesse período, com perdas de até 20% da densidade nos primeiros cinco anos após o fim do ciclo menstrual.
A prática de exercícios de resistência ajuda a estimular a regeneração óssea e previne doenças como a osteoporose. Ainda segundo o Washington Post, cerca de metade das mulheres na pós-menopausa terá algum tipo de fratura relacionada à fragilidade óssea.
Antes de iniciar uma rotina de treinos, é essencial contar com avaliação médica e levar em conta condições específicas como osteoporose ou dores articulares. Em alguns casos, o uso de faixas elásticas pode ser mais indicado do que pesos.
Continua depois da publicidade
O importante é começar devagar e aumentar a intensidade gradualmente, respeitando os limites do corpo.
Não é necessário frequentar academias nem investir em equipamentos caros. Com alguns exercícios simples, feitos em casa e com o próprio peso corporal, já é possível obter bons resultados.
A chave está na constância: manter uma prática regular e prazerosa aumenta as chances de sucesso a longo prazo.
Continua depois da publicidade
Na menopausa e nos anos que a seguem, o risco de perda óssea cresce especialmente em áreas como o quadril e a coluna.
Exercícios que provocam estímulo mecânico nos ossos são eficazes para aumentar a densidade mineral, tornando-os mais fortes e menos propensos a lesões.
Além de contribuir com os ossos, o fortalecimento também favorece o equilíbrio e a coordenação motora.
Continua depois da publicidade
Isso ajuda a reduzir o risco de quedas e garante mais segurança nas atividades diárias, promovendo um envelhecimento mais ativo e independente.
Incorporar o treinamento de resistência na rotina é uma maneira eficaz de preservar a saúde física durante a menopausa.
A prática regular fortalece o corpo, melhora a qualidade de vida e proporciona mais energia para o dia a dia. A supervisão de um profissional pode ser útil para garantir que os exercícios sejam realizados com segurança e eficiência.
Continua depois da publicidade
O treinamento de resistência é uma estratégia acessível e altamente benéfica para prevenir problemas musculares e ósseos.
Com dedicação e consistência, esse tipo de atividade pode transformar a menopausa em uma fase de fortalecimento e bem-estar.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade