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Jejum intermitente pode ser uma alternativa eficaz para perda de peso, mas deve ser feito sempre com acompanhamento médico | imagem ilustrativa gerada por IA
O jejum intermitente tem se tornado uma escolha popular entre aqueles que desejam perder peso de forma mais natural, sem seguir dietas altamente restritivas todos os dias.
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A técnica consiste em alternar períodos de alimentação com intervalos programados de jejum. Embora tenha ganhado destaque por sua praticidade, os dados científicos indicam que seus efeitos podem não ser muito diferentes dos métodos convencionais.
Mesmo com resultados promissores em alguns casos, essa abordagem não serve para todos. A maneira como cada organismo reage ao jejum depende de fatores individuais como metabolismo, estilo de vida e condições de saúde.
Existem diversos modelos de jejum intermitente, sendo os mais comuns o 16:8 — em que se alimenta durante oito horas e jejua nas outras 16 — e o 5:2, que reduz significativamente as calorias em dois dias da semana.
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Ambos buscam limitar o tempo de ingestão alimentar como forma de induzir o corpo a queimar gordura.
Pesquisas revelam que, ao final de semanas ou meses, a perda de peso obtida com o jejum tende a ser semelhante à alcançada por meio de dietas de corte calórico diário.
O que isso indica é que o elemento-chave para o emagrecimento continua sendo a ingestão total de calorias, e não apenas os horários em que se come.
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Apesar do foco em emagrecimento, o jejum intermitente também tem mostrado impacto positivo em marcadores de saúde, como os níveis de açúcar no sangue.
Em um estudo envolvendo pessoas com diabetes tipo 2 recém-diagnosticadas, os participantes que seguiram o modelo 5:2 apresentaram melhor controle glicêmico do que aqueles que usaram medicamentos tradicionais.
Segundo matéria do jornal Washington Post, esses pacientes também consumiram refeições substitutas de baixa caloria, o que pode ter influenciado nos resultados. Mesmo assim, os achados sugerem que a prática pode ser benéfica para determinados perfis, desde que aplicada com cuidado.
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Apesar das vantagens aparentes, o jejum intermitente não está livre de possíveis riscos. Um estudo apresentado à American Heart Association apontou que pessoas que restringem a alimentação a uma janela de oito horas por dia têm maior risco de morte por doenças cardiovasculares, em comparação com aquelas que se alimentam ao longo de um período mais amplo.
Outro efeito colateral preocupante é a perda de massa muscular magra, essencial para a saúde metabólica e a qualidade de vida, principalmente entre idosos.
A ausência de proteína durante longos períodos pode comprometer a manutenção dessa massa, o que torna indispensável avaliar se essa prática é realmente segura em cada caso.
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Para quem procura um plano alimentar mais estável e sustentável, a dieta mediterrânea se apresenta como uma opção eficaz.
Com foco em alimentos frescos como frutas, legumes, peixes e azeite de oliva, ela é reconhecida por promover benefícios cardiovasculares e auxiliar no controle do peso.
Em resumo, o jejum intermitente pode ser útil como parte de uma estratégia de emagrecimento, mas não deve ser encarado como solução milagrosa.
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O mais importante é compreender os impactos dessa prática no corpo e buscar a orientação de profissionais da saúde antes de iniciar qualquer mudança significativa na alimentação.
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