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Prevenir o AVC está ligado a mudanças de hábitos | Freepik
O acidente vascular cerebral (AVC) está entre as principais causas de morte e incapacidade no mundo. Mas você sabia que grande parte dos casos poderia ter sido evitada?
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Falta de tempo, rotina corrida e descuidos com a saúde são hábitos que podem estar preparando o terreno para um AVC. Embora muitos fatores de risco, como colesterol alto e hipertensão, sejam silenciosos, cerca de 80% dos AVCs podem ser evitados com mudanças no estilo de vida, conforme estimativas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
Além de impactar diretamente o funcionamento do cérebro, o sedentarismo, má alimentação, alcoolismo, entre outros, afetam o sistema cardiovascular como um todo. Pressão alta, acúmulo de placas nas artérias, inflamações e alterações no fluxo sanguíneo são consequências diretas de um estilo de vida desregrado.
O corpo costuma avisar, mesmo que de forma sutil, quando a situação não está boa. E quando falamos em AVC, quanto mais rápido o atendimento, menores as sequelas. Por isso, reconhecer sintomas como fraqueza de um lado do corpo, fala arrastada e alteração na expressão facial pode salvar vidas.
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Apesar disso, as atitudes preventivas simples são a melhor saída para manter a saúde.
"Gosto de pensar de forma proativa: o que posso fazer para prevenir um AVC?", comenta ao The Huffington Post o médico Anthony Kim, neurologista vascular e diretor médico do Centro de AVC da Universidade da Califórnia (EUA).
O jornal norte-americano ouviu o profissional e outros médicos, que destacaram seis hábitos que são fatores de risco para o AVC. Veja o que os especialistas recomendam para evitar as consequências.
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A falta de atividade física regular contribui para o acúmulo de placas nas artérias. Arthur Wang, diretor de neurocirurgia endovascular da Universidade Tulane, recomenda cerca de 30 minutos de exercício moderado cinco vezes por semana.
Monitorar a pressão constantemente, por ser assintomática, é a melhor maneira de prevenir. A hipertensão é o principal fator de risco modificável para AVCs ,afirma Anthony.
Exames regulares são essenciais para detectar colesterol alto, hipertensão e outros problemas silenciosos. São fatores que não costumam apresentar sintomas, histórico familiar, gênero e raça influenciam esses diagnósticos.
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O cigarro e o álcool em excesso são dois hábitos de risco elevado. "Fumar aumenta o risco de AVC ao estreitar os vasos sanguíneos com o tempo", explicou Kim. Já o consumo abusivo de álcool está associado a doenças cardíacas e AVCs.
Reduzir sal, gorduras saturadas e açúcar é essencial, já que estão ligados à hipertensão e colesterol. A dieta tem papel central na prevenção.
Reconhecer os sinais de um AVC é fundamental para o sucesso do tratamento. Kim lembra "Face caída, fraqueza no braço, dificuldade na fala e tempo para ligar para um serviço de emergência médica", como forma de identificação rápida.
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Mudar pequenos hábitos hoje pode ser o fator decisivo para evitar um futuro grave. Atitudes simples para proteger seu cérebro e sua vida.
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