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Descubra a origem do Outubro Rosa: como uma promessa se tornou um movimento global

Da dor pessoal à mobilização mundial, entenda como nasceu a campanha que hoje ilumina cidades e salva vidas

Pedro Morani

02/10/2025 às 07:34

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O mês inteiro tem uma origem voltada ao cuidado e prevenção

O mês inteiro tem uma origem voltada ao cuidado e prevenção | Freepik

O Outubro Rosa é uma das campanhas de saúde mais conhecidas do mundo. Monumentos, empresas e instituições se tingem de rosa todos os anos em prol da conscientização sobre o câncer de mama. Mas você sabe como esse movimento começou?

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Sua luta inspirou a irmã, Nancy Brinker, que prometeu transformar a dor em esperança para outras mulheres (Foto: Youtube/Reprodução)
Sua luta inspirou a irmã, Nancy Brinker, que prometeu transformar a dor em esperança para outras mulheres (Foto: Youtube/Reprodução)
A iniciativa mudou a forma como a sociedade enxergava a doença, rompendo barreiras em um tempo em que até mesmo a palavra "seio" era tabu na mídia (Foto: Freepik)
A iniciativa mudou a forma como a sociedade enxergava a doença, rompendo barreiras em um tempo em que até mesmo a palavra "seio" era tabu na mídia (Foto: Freepik)
A campanha se tornou parte do calendário de saúde brasileiro, lembrando a cada outubro que a informação pode salvar vidas (Foto: Freepik)
A campanha se tornou parte do calendário de saúde brasileiro, lembrando a cada outubro que a informação pode salvar vidas (Foto: Freepik)

A história tem início nos Estados Unidos, no final dos anos 1970, quando a luta de uma família contra a doença se transformou em uma causa internacional de prevenção, diagnóstico precoce e apoio às mulheres.

Como tudo começou: a promessa que virou missão

O ponto de partida do Outubro Rosa está ligado à história de Susan Goodman Komen. Ainda jovem, ela recebeu o diagnóstico de câncer de mama em uma época em que não havia tratamentos eficazes, tampouco campanhas de prevenção. Sua luta inspirou a irmã, Nancy Brinker, que prometeu transformar a dor em esperança para outras mulheres.

Em 1982, dois anos após a morte de Susan, Nancy fundou a Susan G. Komen for the Cure, instituição que se tornaria a maior aliada na conscientização sobre o câncer de mama.

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A iniciativa mudou a forma como a sociedade enxergava a doença, rompendo barreiras em um tempo em que até mesmo a palavra “seio” era tabu na mídia.

Esse primeiro passo abriu espaço para debates públicos, investimentos em pesquisas e políticas de saúde que, com o tempo, ampliaram o alcance do movimento. O que começou como uma promessa pessoal se tornou a base de uma mobilização global.

A ascensão da campanha: das ruas aos laços rosa

Nos anos 1990, a fundação de Nancy levou o engajamento a outro patamar. Em 1997, Nova York e a Califórnia sediaram as primeiras edições da Corrida pela Cura, evento esportivo que unia conscientização, prevenção e apoio às mulheres.

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Para marcar a campanha, cidades inteiras se enfeitavam com laços rosa, a cor favorita de Susan.

As ações iam além do esporte: desfiles de moda com sobreviventes, eventos de boliche e atividades culturais mostravam que a luta contra o câncer também era sobre autoestima e qualidade de vida. A simbologia do rosa passou a representar coragem, união e esperança.

O sucesso das iniciativas atraiu empresas, governos e milhares de voluntários, consolidando o Outubro Rosa como um movimento que não pertencia apenas à família Komen, mas a todas as mulheres do mundo.

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O impacto no Brasil: do Obelisco ao INCA

O Outubro Rosa chegou ao Brasil em 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado de rosa pela primeira vez. O gesto simbólico chamou atenção da população e abriu espaço para que outras cidades brasileiras também aderissem à campanha.

A partir de 2010, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) passou a integrar oficialmente o movimento. Desde então, promove debates, materiais educativos e eventos voltados tanto para profissionais da saúde quanto para a sociedade em geral.

Com isso, o Outubro Rosa ganhou força nacional, estimulando o diagnóstico precoce, a prevenção e a disseminação de informações de qualidade. Hoje, a campanha se tornou parte do calendário de saúde brasileiro, lembrando a cada outubro que a informação pode salvar vidas.

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