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A ashwagandha ajuda o corpo a acalmar e evitar o estresse fisico e psicológico | Freepik
A depressão é um transtorno de humor que afeta milhões de pessoas no mundo e exige tratamento médico adequado.
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Mas, além dos antidepressivos convencionais, cresce o interesse por terapias complementares à base de plantas medicinais, usadas há séculos na medicina tradicional.
Estudos recentes apontam que algumas espécies, como a erva-de-são-joão (Hypericum perforatum), o açafrão (Crocus sativus) e a ashwagandha (Withania somnifera), apresentam efeitos positivos em casos de depressão leve a moderada, sempre como complemento e sob orientação médica.
Amplamente estudada, a erva-de-são-joão contém compostos bioativos como hipericina e hiperforina, que atuam de forma parecida a antidepressivos sintéticos.
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Esses elementos ajudam a inibir a recaptação de neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina — substâncias associadas ao equilíbrio do humor.
Um estudo publicado na revista científica Molecules detalha esse mecanismo. Pesquisadores afirmam que, em casos leves, a planta pode ter eficácia semelhante à de medicamentos convencionais, mas com menos efeitos colaterais.
No entanto, ela pode interagir com outros remédios, exigindo acompanhamento médico rigoroso.
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Tradicionalmente usado na culinária, o açafrão vem ganhando espaço na área da saúde mental. Seus compostos ativos, crocina e safranal, apresentam efeito antidepressivo e ansiolítico, atuando na modulação de neurotransmissores.
Pesquisas clínicas sugerem que o extrato de açafrão pode ter eficácia semelhante à de medicamentos como a fluoxetina no tratamento da depressão leve.
Um artigo publicado no portal MDPI destacou que a crocina atua como inibidor da enzima monoamina oxidase, fundamental no tratamento de distúrbios depressivos.
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A ashwagandha, utilizada há séculos na medicina ayurvédica, é considerada um adaptógeno, ou seja, uma substância natural que ajuda o organismo a se adaptar ao estresse físico e mental.
Seus princípios ativos, chamados withanolides, têm efeito direto na redução do cortisol, conhecido como hormônio do estresse.
Um levantamento publicado na revista Research, Society and Development apontou que extratos da raiz da ashwagandha também atuam na melhora do sono e da cognição.
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Ao equilibrar os níveis de cortisol, a planta contribui para a diminuição de sintomas de ansiedade e depressão, especialmente em pessoas que lidam com estresse crônico.
Apesar do potencial dessas plantas, médicos alertam que o uso indiscriminado pode ser perigoso. Em casos de depressão moderada ou grave, a automedicação pode atrasar diagnósticos e prejudicar a eficácia de outros tratamentos.
A fitoterapia deve ser considerada uma terapia complementar, sempre com orientação de profissionais de saúde. Estudos continuam a investigar os mecanismos de ação dessas substâncias, buscando validar cientificamente os saberes tradicionais.
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Erva-de-são-joão: eficaz em casos leves, atua na regulação de serotonina e outros neurotransmissores.
Açafrão: modula o humor e protege o cérebro contra estresse oxidativo, com efeito comparável a antidepressivos em casos leves.
Ashwagandha: reduz o cortisol e melhora sintomas de ansiedade e depressão relacionados ao estresse.
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**texto com informações do portal Correio Braziliense
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