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Gordura no fígado: dois peixes populares podem ser aliados no combate ao problema

Sardinha e salmão ganham destaque em nova pesquisa por ajudarem a reduzir a esteatose hepática de forma natural

Pedro Morani

04/12/2025 às 09:10  atualizado em 04/12/2025 às 12:24

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Esses alimentos podem te salvar de ter gordura no fígado

Esses alimentos podem te salvar de ter gordura no fígado | Freepik

A gordura no fígado, condição cada vez mais comum no mundo, já atinge cerca de um terço da população global. Silenciosa no início, ela pode evoluir para problemas graves se não for controlada.

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A sardinha pode ser preparada grelhada, assada ou até em versões enlatadas, desde que com baixo teor de sal
A sardinha pode ser preparada grelhada, assada ou até em versões enlatadas, desde que com baixo teor de sal
O salmão, por sua vez, pode ser consumido grelhado, assado ou em preparações frias, como saladas (Fotos: Freepik)
O salmão, por sua vez, pode ser consumido grelhado, assado ou em preparações frias, como saladas (Fotos: Freepik)

Um novo estudo aponta que incluir sardinha e salmão na alimentação pode ajudar a proteger o fígado graças à alta concentração de ômega-3 desses peixes.

A epidemia silenciosa da gordura no fígado

A esteatose hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado, ocorre quando há acúmulo excessivo de gordura nas células do órgão. Na maioria dos casos, a doença não apresenta sintomas no início, o que dificulta o diagnóstico precoce e favorece sua evolução.

Sedentarismo, excesso de peso, alimentação rica em ultraprocessados, bebidas açucaradas e consumo frequente de álcool estão entre os principais fatores de risco. Mesmo pessoas que não bebem podem desenvolver a condição, na chamada esteatose hepática não alcoólica.

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Quando não tratada, a gordura no fígado pode avançar para inflamações, fibrose, cirrose e, em casos mais graves, câncer hepático. Por isso, estratégias de prevenção por meio da alimentação ganham cada vez mais relevância.

Por que sardinha e salmão fazem diferença

Pesquisadores observaram que pessoas que consomem regularmente peixes ricos em ômega-3 apresentam menor acúmulo de gordura no fígado. Entre os destaques estão a sardinha e o salmão, acessíveis e amplamente presentes na dieta brasileira.

O ômega-3 atua reduzindo processos inflamatórios, melhorando o metabolismo das gorduras e aumentando a sensibilidade à insulina, fatores diretamente ligados ao desenvolvimento da esteatose hepática. Além disso, esses peixes são fontes de proteína de alta qualidade e vitaminas importantes.

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Outro ponto positivo é que a sardinha, além de nutritiva, tem custo mais baixo e alta disponibilidade, o que facilita sua inclusão na rotina alimentar. Já o salmão, embora mais caro, oferece concentrações ainda maiores de gordura boa.

Como incluir esses peixes na rotina alimentar

Especialistas recomendam o consumo de peixe ao menos duas vezes por semana para obter benefícios metabólicos consistentes. A sardinha pode ser preparada grelhada, assada ou até em versões enlatadas, desde que com baixo teor de sal.

O salmão, por sua vez, pode ser consumido grelhado, assado ou em preparações frias, como saladas. O importante é evitar frituras, que anulam parte dos efeitos positivos ao adicionar gordura saturada à refeição.

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Apesar dos benefícios, o consumo de peixe não substitui outras mudanças fundamentais no estilo de vida. Alimentação equilibrada, perda de peso, prática regular de exercícios físicos e acompanhamento médico continuam sendo pilares no controle da gordura no fígado.

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