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Médicos revelam quando e como tomar o suplemento para melhor absorção | Freepik
Tomar vitamina D no horário certo pode fazer toda a diferença - mas não é o que você imagina. Enquanto muitos se preocupam com manhã versus noite, especialistas revelam que o verdadeiro segredo está em outra coisa: combiná-la sempre com alimentos.
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Essencial para ossos fortes, imunidade e saúde muscular, a vitamina D é um nutriente que cerca de 1 bilhão de pessoas têm deficiência no mundo. Como otimizar sua absorção? A resposta envolve timing, alimentação e conhecer suas necessidades individuais.
Médicos explicam que, para a vitamina D, mais importante que o horário em si, é a combinação com alimentos - especialmente aqueles com gorduras saudáveis. E isso tem um motivo científico: sendo uma vitamina lipossolúvel, ela precisa de gordura para ser devidamente absorvida pelo organismo.
A vitamina D atua como um verdadeiro maestro no organismo. "Ela regula a absorção de cálcio, sendo fundamental para ossos fortes e prevenção da osteoporose", explica Carol Haggans, nutricionista do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, ao portal Good Housekeeping.
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Os benefícios vão além: está comprovado que níveis adequados melhoram a função muscular, o sistema nervoso e as defesas imunológicas.
Apesar de poder ser obtida através da exposição solar (15-20 minutos por dia bastam), fatores como protetor solar, poluição e pele mais escura reduzem sua produção. Alimentos como salmão, atum, gema de ovo e laticínios fortificados ajudam, mas dificilmente suprem as necessidades diárias sozinhos - daí a importância da suplementação inteligente.
A recomendação padrão é de 600 a 800 UI diárias para adultos, mas a realidade é mais complexa. "Pessoas com mais de 70 anos, pele escura ou condições como doença de Crohn precisam de doses maiores", alerta Haggans.
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Um grupo que frequentemente esquece da suplementação? Mães que amamentam: "O leite materno não fornece vitamina D suficiente para o bebê", reforça a especialista.
Veganos também devem ficar atentos, já que cortam duas fontes naturais importantes (peixes e laticínios). A solução está nos "sucos fortificados e cereais podem ajudar, mas sempre checando os rótulos", sugere Haggans. O perigo do excesso existe: acima de 4 mil UI/dia sem acompanhamento médico, pode causar desde náuseas até problemas renais graves.
Ao contrário do que muitos pensam, não há um momento mágico do dia. "Tome quando for mais fácil lembrar - o que importa é a consistência e tomá-la com comida", simplifica a médica JoAnn Manson, de a Universidade de Harvard.
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A explicação está na bioquímica: "Como a vitamina D é lipossolúvel, ela precisa de gordura para ser absorvida pelo corpo. Até cápsulas em óleo se beneficiam de uma refeição".
Para quem busca máxima eficiência, a dica é associar o suplemento às refeições mais gordurosas do dia - como um café da manhã com abacate ou um almoço com azeite.
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