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Mesmo sendo um lanche muito comum, a pipoca pode ser um perigo para a sua saúde | Freepik
A pipoca de cinema é um clássico, mas pode trazer alguns problemas de saúde. Estudos recentes mostraram que ela causa incômodos que podem até mesmo confundir diagnósticos médicos.
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Segundo o médico Fernando Lemos, em entrevista ao Em Foco, o problema está na combinação de gordura, sódio e conservantes. O alto teor de sódio e gordura trans sobrecarrega o sistema digestivo.
Conservantes e aromatizantes intensificam o risco e podem mascarar problemas mais sérios no intestino. O uso de óleos reutilizados sem controle agrava a situação, aumentando o risco de transtornos digestivos e pressão alta.
Há relatos de pacientes que sentiram dores intensas após comer pipoca, temendo até necessidade de cirurgia. A mistura de gordura, conservantes e contaminação cruzada pode causar distensão abdominal sem diarreia.
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Segundo Lemos, reduzir o consumo ou optar por versões caseiras ajuda a prevenir esses sintomas. A pipoca caseira é uma boa substituta, mas ainda exige moderação.
O milho tem fibras indigestíveis que podem causar desconforto em quem não possui as enzimas adequadas. O ideal é consumir poucas vezes na semana, usando temperos leves e óleos vegetais, como canola ou azeite de oliva.
Se a dor persistir após evitar a pipoca, ou vier com febre, sangramento ou sinais de infecção, é hora de buscar ajuda. Esses sintomas podem indicar problemas como diverticulite ou apendicite.
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Para se proteger, a principal dica é consumir pipoca com moderação, evitando exageros que possam sobrecarregar o sistema digestivo.
Sempre que possível, opte pela versão caseira, pois ela permite controlar os ingredientes e escolher opções mais saudáveis, como temperos leves e óleos de melhor qualidade.
E, se os sintomas persistirem após o consumo, não hesite em procurar atendimento médico para identificar a causa e prevenir complicações.
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