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No Brasil, a prevalência estimada de doença renal crônica em adultos é de 6,7%, triplicando em indivíduos com 60 anos | Freepik
Embora muitas vezes esquecidos na rotina de cuidados com a saúde, os rins exercem uma função vital no organismo. Responsáveis por filtrar impurezas do sangue, regular a pressão arterial e manter o equilíbrio de eletrólitos, esses órgãos podem ser silenciosamente afetados por maus hábitos.
Segundo o urologista Pablo Mateo, a doença renal crônica pode evoluir sem apresentar sintomas por anos, o que torna fundamental a adoção de medidas preventivas desde cedo.
“A doença renal crônica pode progredir em silêncio durante anos. Por isso, é crucial adotar hábitos que protejam a função renal desde cedo”, alertou o médico, em entrevista ao jornal dominicano Listín Diario.
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Confira a seguir os sete conselhos do especialista para preservar a saúde dos rins e evitar problemas futuros
Beber água na quantidade adequada ajuda os rins a eliminarem toxinas com mais eficiência. A necessidade varia conforme o clima, o nível de atividade física e o estado de saúde geral.
Um bom sinal de hidratação é o tom da urina: clara ou levemente amarela indica que o corpo está bem hidratado.
A hipertensão e o diabetes são as principais causas de doença renal crônica. Por isso, é essencial realizar exames de rotina e seguir corretamente as orientações médicas.
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O excesso de sal sobrecarrega os rins e eleva a pressão arterial. Evite alimentos ultraprocessados, embutidos e comidas prontas.
Já as proteínas (como carnes, peixes e ovos) devem ser consumidas com moderação, principalmente por quem já apresenta sinais de disfunção renal.
Medicamentos como ibuprofeno, diclofenaco e naproxeno (anti-inflamatórios não esteroides) podem prejudicar os rins quando usados com frequência ou em doses elevadas.
“Podem danificar os rins se forem consumidos frequentemente ou em altas doses”, reforça Mateo.
A obesidade aumenta o risco de desenvolver problemas renais, além de estar ligada ao diabetes e à hipertensão.
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O ideal, segundo o médico, é praticar ao menos 30 minutos de atividade física moderada, cinco vezes por semana.
O tabagismo compromete o fluxo sanguíneo nos rins e acelera a perda de função renal. O consumo excessivo de álcool também pode prejudicar os rins e a pressão arterial. Reduzir ambos é uma forma direta de preservar esses órgãos.
Pessoas com histórico familiar de doenças renais, diabetes ou pressão alta devem manter acompanhamento médico e realizar exames de sangue e urina periodicamente. A detecção precoce de alterações pode evitar complicações e melhorar o tratamento.
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Cuidar dos rins é uma decisão cotidiana, que passa por escolhas conscientes e acompanhamento regular da saúde. Segundo Mateo, mudanças simples no estilo de vida podem representar um ganho significativo de qualidade de vida no longo prazo.
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