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Polícia Civil de Diadema investiga a conduta de policiais militares após a abordagem do jovem Bruno Gomes de Lima, de 23 anos | Reprodução/TV Globo
Na noite desta terça-feira, um jovem de 23 anos morreu após receber um tiro durante uma abordagem policial em Diadema, na região metropolitana de São Paulo.
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Segundo a mãe de Bruno Gomes de Lima, Kátia Aparecida de Lima, o filho havia chegado do trabalho e disse que iria para a casa de um amigo de moto. Ele, então, deu uma carona para outro amigo e foi abordado por policiais militares. Ele estava sem a carteira e documentos.
A mãe chamou a ação de execução.
“Se ele não estava com documento da moto, se ele tentou dar uma fuga, tudo bem, ficou com medo. Deram um tiro no pescoço dele, o tiro foi para executar ele logo. Não revistaram ele. Levassem para delegacia, fizesse o que quisesse, mas não mata meu filho, ele não resistiu”, falou a mulher em entrevista à “TV Globo”.
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"Meu filho era um menino dócil, amigo de todo mundo, bom filho, sempre me respeitou. Não estou acreditando”, também afirmou.
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Já os PMs apresentaram outra versão. Segundo o tenente Orlei Brito, Bruno não obedeceu a ordem de parada. "Em, determinado momento [a moto] caiu. Yuri [amigo de Bruno] se levantou, já de pronto, sem resistência. Porém, o Bruno investiu contra o policial e, em determinado momento, tentou alcançar a arma dele e foi onde houve o disparo".
A polícia diz que ainda não é possível afirmar se o tiro foi acidental ou intencional. O caso terá que ser apurado para esclarecer o motivo do disparo.
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Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que o crime será investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
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