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Segundo o Ministério da Economia, 466,2 mil acordos de demissões foram fechados na região do ABC | Imprensa Volkswagen
As demissões de trabalhadores com carteira assinada causadas pela pandemia do novo coronavírus fizeram crescer o número de pedidos do seguro desemprego no ABC Paulista em 2020, mas o avanço ficou aquém do esperado no início da crise sanitária, em março.
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Dados do Ministério da Economia compilados pelo “Diário Regional” revelam que, no ano passado, 114.868 trabalhadores solicitaram o benefício, número 3,4% superior ao registrado em 2019. No país, a alta foi ainda menor, de 1,9%, para 6,78 milhões.
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O avanço acabou sendo menor do que sugeriam dados de maio e junho, no auge do impacto econômico decorrente do isolamento social adotado para conter o contagio pelo novo coronavírus.
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Em maio e junho, os pedidos de seguro desemprego no ABC chegaram a subir 58,3% e 43,8%, respectivamente, em relação aos mesmos meses de 2019. Porém, o indicador desacelerou no decorrer do ano, à medida que o isolamento social foi flexibilizado e o mercado de trabalho voltou a ficar contratante.
Técnicos do governo creditam o resultado ao Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), programa que possibilitou a redução de jornada e salário ou a suspensão dos contratos dos trabalhadores, o que ajudou a manter os empregos – o governo pagou um benefício ao trabalhador até o limite do valor do seguro desemprego para compensar a perda na renda.
Segundo o Ministério da Economia, 466,2 mil acordos foram fechados na região durante a vigência do BEm, os quais beneficiaram 241,6 mil trabalhadores com carteira assinada – a diferença se deve ao fato de que, com a prorrogação do programa até 31 de dezembro, as empresas puderam fechar mais de um acordo com seus funcionários.
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Ainda segundo a pasta, do total de acordos fechados nos sete municípios, 41,7% previam a suspensão do vínculo empregatício, 22% estabeleciam redução de 25% na jornada de trabalho e nos salários, 20% previam corte de 50% e 16,3%, redução de 75%.
PRÉVIA
Os dados do seguro desemprego servem de “termômetro” para o mercado de trabalho formal, uma vez que o benefício é pago ao trabalhador com carteira assinada que é demitido sem justa causa.
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Nos últimos meses, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou recordes de vagas geradas no ABC. Porém, o resultado de dezembro – que será divulgado nos próximos dias – costuma vir negativo, uma vez que as empresas “devolvem” as vagas temporárias criadas antes das festas de final de ano.
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