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Cotidiano

São Bernardo: quem escolher vacina contra a Covid vai para o fim da fila

Medida contra 'sommelier de vacina' foi anunciada pelo prefeito Orlando Morando (PSDB) e passa a valer a partir desta quinta-feira

Matheus Herbert

01/07/2021 às 10:54

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Atualmente, São Bernardo do Campo está vacinando pessoas com mais de 43 anos por meio de agendamento prévio

Atualmente, São Bernardo do Campo está vacinando pessoas com mais de 43 anos por meio de agendamento prévio | /Divulgação/Instituto Butantan

O prefeito de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, Orlando Morando (PSDB), informou que as pessoas que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19 da marca que estiver disponível nos postos de saúde vão para o fim da fila de imunização da cidade. A medida foi anunciada em uma live transmitida na noite de quarta-feira, 30, e passa a valer a partir desta quinta-feira, 1º.

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Atualmente, São Bernardo do Campo está vacinando pessoas com mais de 43 anos por meio de agendamento prévio. Quem não quiser tomar o imunizante contra a covid-19 que estiver disponível no momento em que a vacinação foi agendada terá de assinar um documento específico. “Se você se recusar a assinar, duas testemunhas que estão trabalhando assinarão dando fé”, explica Morando. O texto conta com informações do "Estadão Conteúdo". 

As pessoas que recusarem imunizantes serão submetidas ao fim da fila de vacinação e só serão imunizadas depois que o último adulto de 18 anos tiver tomado a vacina contra a Covid-19 na cidade. “Eu tenho insistido que vacina não é para escolher. Você lembra a marca da vacina que tomou de gripe? Não lembra. Você lembra, quando era jovem, a vacina que a sua mãe te deu de sarampo, de rubéola?”, questiona o prefeito. “Ninguém nunca pediu marca de vacina. Por que agora, na maior pandemia da humanidade, as pessoas querem escolher vacina?”.

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Segundo o prefeito, na terça-feira, 29, cerca de 200 pessoas se recusaram a tomar algum tipo de imunizante em São Bernardo do Campo. Desse modo, a medida está sendo adotada em resposta aos chamados "sommelier de vacina", que vão atrás de marcas específicas do imunizante.

“Sem nenhum constrangimento, é um direito seu. Aqui ninguém faz nada obrigado. Mas também é um direito nosso colocá-lo no fim da fila, porque você tem o direito da sua vacina, mas não está tomando porque não quer”, diz Morando.

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