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Anatel deve criar rede privativa de alta segurança para a comunicação da Administração Federal | Bruno Rocha/Agência Enquadrar/Folhapress
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, pediu à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que crie uma rede privativa de alta segurança e criptografada para a comunicação entre os órgãos da Administração Pública Federal. O pedido foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União, no último dia 29 de janeiro, e faz parte das determinações para o edital do leilão do 5G.
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De acordo com o Ministério das Comunicações, o objetivo da rede é promover mais segurança para o tráfego de informações e dados estratégicos do governo. "Estamos falando de segurança nacional, da comunicação das Forças Armadas e da Administração Pública Federal. São dados que dizem respeito à segurança pública e à defesa do nosso país. Por isso, o nosso esforço em viabilizar a construção dessa rede segura que pertencerá à União", explicou o ministro.
A infraestrutura fixa da rede segura chegará a todos os estados por cabos de fibra ótica e as empresas que fornecerão equipamentos para essa rede deverão ter padrão de transparência e governança compatíveis com os exigidos no mercado acionário brasileiro.
Além disso, diz o Ministério, haverá uma rede móvel de segurança para o Governo, operando na faixa de 700 MHZ, que se limita apenas ao Distrito Federal.
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Ainda de acordo com a portaria publicada no Diário Oficial, os recursos do leilão do 5G devem custear outras medidas, um exemplo é a implantação de 12 mil quilômetros de fibra ótica subfluvial, a implantação de sinal 4G ou superior em todas as rodovias federais, bem como em cidades, vilas e áreas rurais com 600 habitantes ou mais, que ainda estejam desassistidos.
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