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Porto Feliz

Caso de febre hemorrágica põe cidades de SP em alerta

Matheus Herbert

25/01/2020 às 01:00

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Secretário de Saúde de Sorocaba, Ademir Watanabe, e a médica Priscilla Helena, coordenadora da Vigilância Epidemiológica da cidade

Secretário de Saúde de Sorocaba, Ademir Watanabe, e a médica Priscilla Helena, coordenadora da Vigilância Epidemiológica da cidade | /DIVULGAÇÃO/PREFEITURA DE SOROCABA

O morador de Sorocaba que morreu no último dia 11 no Hospital das Clínicas, com o primeiro caso recente de febre hemorrágica brasileira, passou por cinco cidades do interior de São Paulo, no período em que teria se infectado. Além de Sorocaba, onde morava, o homem de 52 anos esteve em Itapeva e Itaporanga, no sudoeste paulista, e em Eldorado e Pariquera-Açu, no Vale do Ribeira. A mulher da vítima e uma irmã do homem estão sob monitoramento.

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"Orientamos as duas para que fiquem isoladas, em quarentena, pelo menos até o dia 3 de fevereiro, quando vence o período máximo de possível transmissão. Também pedimos que evitem compartilhar copos, talheres, roupas e objetos de uso pessoal com outras pessoas", afirmou a médica infectologista Priscilla Helena dos Santos, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Sorocaba.

De acordo com o secretário de Saúde de Sorocaba, Ademir Watanabe, é pouco provável que o homem tenha adquirido o vírus na cidade onde morava. Segundo ele, os locais mais prováveis de contaminação são áreas rurais de Itapeva e Itaporanga, onde o paciente esteve. "Existe o relato de que em uma dessas localidades há um paiol com a presença de roedores, ratos do campo, que são os transmissores da doença. Na casa em que ele morava com a companheira, em Sorocaba, não existe a presença de ratos silvestres, que são o reservatório natural do arenavírus." Mesmo assim, segundo ele, todas as pessoas que tiveram contato com o paciente estão sendo monitoradas. A Vigilância Epidemiológica Estadual já orientou as medidas de bloqueio nas cidades visitadas pelo paciente.

Conforme a médica infectologista Priscilla Helena dos Santos, coordenadora da Vigilância Epidemiológica municipal, a população do entorno da residência do paciente foi alertada para ficar atenta aos sintomas da doença. Os sintomas iniciais são: febre, dor de cabeça, dor abdominal forte, sonolência, prostração, queda de pressão, tontura e confusão mental.
(EC)

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