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Polícia

Defesa exige apuração após policial agredir mulher com soco no interior de São Paulo

Dona de casa tinha medida protetiva judicial contra o ex-marido e não foi protegida pela polícia, segundo advogada

Crisley Santana

10/12/2024 às 18:35  atualizado em 10/12/2024 às 20:27

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Policial militar agride dona de casa em  Campinas

Policial militar agride dona de casa em Campinas | Reprodução/EPTV

A defesa da mulher agredida com um soco no rosto por um policial militar em Campinas, no interior de São Paulo, denunciou nesta terça-feira (10/12) à Corregedoria da Polícia Militar a conduta dos três agentes envolvidos.

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A advogada da vítima, Thaís Cremasco, exige a abertura de um procedimento administrativo disciplinar para apurar a atuação dos policiais.

O caso ocorreu no dia 21 de outubro e veio à tona, nesta segunda-feira (9/12), após a divulgação de imagens que mostram a agressão. Veja o vídeo que mostra momento em que policial agride dona de casa com soco no rosto durante abordagem.

Na ocasião, a mulher estava discutindo com o ex-marido — contra quem tem uma medida protetiva judicial — e com sua filha, quando os policiais chegaram.

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Segundo a defesa, os agentes não apenas deixaram de prender o homem que descumpria a ordem judicial, como a agrediram, quando deveriam protegê-la.

"A inércia em aplicar a medida protetiva é uma clara prevaricação, pois os policiais tinham o dever de proteger a vítima e coibir o descumprimento da ordem judicial. Ao contrário, se tornaram autores da violência que deveriam impedir", afirmou Cremasco no documento enviado à Corregedoria.

Abuso de autoridade e omissão

A advogada relata que, além do soco desferido por um dos agentes, a vítima foi ameaçada pelo mesmo policial, que teria negado ouvir sua versão dos fatos.

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“A conduta ultrapassa a negligência e caracteriza abuso de autoridade. Em vez de apurar a situação, ele agiu de forma arbitrária e agressiva, motivado apenas por seu estado emocional”, destacou no documento.

Os outros dois policiais também foram denunciados por omissão. Para a defesa, ao não intervirem para impedir a agressão, eles demonstraram conivência com o abuso de poder.

Além disso, Cremasco afirma que os agentes impediram que vizinhos chamassem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após a agressão, negando assistência médica à vítima.

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“No momento em que impediram o socorro e tentaram silenciar a vítima, os policiais demonstraram falta de compromisso com a justiça e desrespeito aos direitos da mulher”, completou.

Em nota oficial, a Polícia Militar informou que os três agentes envolvidos foram identificados e afastados das atividades de rua.

A corporação instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar o ocorrido e reforçou que “não compactua com desvios de conduta de seus agentes”.

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