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Adalberto Amarilio Júnior foi encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo | Reprodução
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) mantém as investigações para esclarecer todas as circunstâncias da morte misteriosa do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
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Com o resultado do laudo do Instituto Médico Legal (IML) divulgado nesta segunda-feira (16/6), a natureza do inquérito foi alterada para homicídio, segundo informações da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). Inicialmente o caso era investigado como morte suspeita a esclarecer.
Isso porque o laudo indicou que a causa da morte foi violenta por asfixia, ou seja, ele foi assassinado.
Os peritos também encontraram escoriações no pescoço de Adalberto, que podem indicar esganadura. A polícia já considerou a hipótese de ele ter sofrido um golpe mata-leão durante algum confronto.
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A SSP-SP diz que não serão divulgadas mais informações para preservar e garantir a autonomia do trabalho policial.
Vestígios de sangue foram encontrados no carro do empresário. Após o material genético ter sido detectado, o DHPP solicitou nova perícia no veículo.
A diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, responsável pelo caso, acredita que as marcas de sangue já estivessem no veículo antes do crime, mas também aguarda o resultado desse laudo.
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O laudo do IML também informa que não foram encontrados drogas e álcool em Adalberto, o que expõe contradição no depoimento do amigo que estava com o empresário no evento, Rafael Aliste. Inicialmente, ele disse à polícia que o empresário e ele tomaram cerveja e fumaram maconha.
A delegada do DHPP já havia dito que o primeiro depoimento de Aliste apresentava “lacunas e contradições”. A incoerência entre o laudo e a versão inicial apresentada por Aliste reforçam suspeitas sobre inconsistências.
O empresário estava desaparecido desde o dia 30 de maio e foi encontrado morto, sem as calças e sem o tênis, na terça-feira (3/6) em um buraco de obra com cerca de 3 metros de profundidade e 50 centímetros de largura, no Autódromo de Interlagos.
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Ele havia ido ao local participar de um evento de experiências com motos, o Festival Interlagos.
As suspeitas indicavam que quem deixou o corpo da vítima sabia que o buraco seria concretado e planejava usar isso para eliminar qualquer evidência.
O patrimônio do empresário impressionou. Adalberto tinha vários imóveis em seu nome, como apartamento, casa, carros de luxo e empresa.
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As informações foram fornecidas pela mulher dele, Fernanda Grando Dândalo, de 34 anos, em depoimento à polícia, ao qual a CNN teve acesso.
Desde o início do caso, Fernanda acredita que o marido tenha sido vítima de crime.
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