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Maria Nice afirmou perdoar o autor do crime e que rezaria por ele | Reprodução/Youtube
Um caso de perdão chamou a atenção de todo o Brasil em 2013. Uma mãe entrou em uma coletiva da Polícia Civil em que suspeitos de crimes eram apresentados, ficou cara a cara com o assassino do seu filho e declarou: “você está perdoado.”
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O encontro entre mãe e assassino ocorreu em novembro de 2013, em João Pessoa, na Paraíba.
O perdão da mãe fez o caso ganhar repercussão nacional e entrar para a história dos crimes do País, como a do Maníaco de São Vicente e tantos outros.
Daniel da Silva, filho da dona de casa Maria Nice, foi assassinado a tiros, à queima-roupa, por Alisson Lima dos Santos e um comparsa, em dezembro de 2012, no bairro Colinas do Sul, zona sul da capital paraibana.
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Alisson foi preso pela polícia por este e outros crimes, incluindo roubos e tráfico de drogas, no ano seguinte. Em novembro de 2023, ele e outros três presos por crimes foram apresentados pela Polícia Civil em coletiva de imprensa.
Foi durante esta coletiva que Maria Nice foi lá para falar com o jovem, apontado pelos policiais, como responsável pela morte do seu filho.
“Você tá perdoado por Jesus. Sou uma cristã e estou lhe perdoando. Vou continuar orando, Alisson”, disse Maria em meio a câmeras e microfones de emissoras de televisão.
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A mãe de Daniel continuou a falar com o jovem preso, dizendo que não o visitaria na cadeia por ter medo do lugar, mas que rezaria por ele.
“Você vai encontrar este Deus que eu sirvo e você vai servir ele, viu? Eu não tenho um pingo de ódio por você, Alisson. Eu só oro por você todos os dias. Esperei esse ano inteiro para te dizer isso”
Em vários momentos, a mulher, que é evangélica, pedia para o acusado olhar para seus olhos e falou que não teve a chance de olhar os olhos dos seus filhos antes de morrer. Também pediu que Deus confortasse a mãe de Alisson, que, em suas palavras, deveria estar sofrendo tanto quanto ela.
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Alisson Lima dos Santos, na época com 22 anos, foi condenado a 24 anos em julgamento ocorrido no Tribunal do Júri de João Pessoa no dia 23 de agosto de 2016.
Daniel, a vítima, era um informante da polícia que teria delatado o envolvimento com o tráfico de drogas de Alisson e, por isso, foi assassinado por ele, segundo defendeu a promotora Artemise Leal no julgamento.
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