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Polícia

Novo laudo indica que empresário manteve relações sexuais antes de morrer em Interlagos

Peritos também encontraram escoriações no pescoço de Adalberto, que podem indicar esganadura

Yasmin Gomes

17/06/2025 às 21:15  atualizado em 17/06/2025 às 21:19

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Adalberto Amarilio Júnior foi encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo

Adalberto Amarilio Júnior foi encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo | Arquivo pessoal

Um dos três laudos entregues pela Polícia Técnico-Científica ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revela uma nova informação sobre a morte misteriosa do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

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Obtido com exclusividade pelo SBT Brasil, o laudo é o de pesquisa de PSA (Antígeno Prostático Específico), que identifica se o empresário teve relações sexuais antes de ser assassinado por asfixia. E o resultado foi positivo.

Laudo PSA

O PSA é uma proteína produzida principalmente pela próstata, glândula do sistema reprodutor masculino responsável por gerar um fluido que, junto aos espermatozoides, compõem o sêmen. A presença de PSA está ligada a uma alta concentração de sêmen.

Os peritos procuraram vestígios de PSA em três pontos do corpo de Adalberto. O resultado foi positivo no órgão genital do empresário. Esse achado é considerado uma prova técnica de que ele teve relações sexuais antes de ser morto.

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O resultado, porém, não permite determinar o contexto em que houve a liberação do material biológico. O exame também deu negativo para as regiões do ânus e da boca.

Agora, os especialistas tentarão extrair DNA do material encontrado. Caso a extração seja possível, o DNA pode ser do próprio empresário ou de um possível suspeito do crime.

Adalberto foi encontrado sem calça e sem sapatos - sinais que, segundo a polícia, podem indicar um componente sexual na motivação do assassinato.

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Em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, no programa Brasil do Povo, a diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, responsável pelo caso, disse estar com 70% do caso concluído.

Os peritos também encontraram escoriações no pescoço de Adalberto, que podem indicar esganadura. A polícia já considerou a hipótese de ele ter sofrido um golpe mata-leão durante algum confronto.

A SSP-SP diz que não serão divulgadas mais informações para preservar e garantir a autonomia do trabalho policial.

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Carro

Vestígios de sangue foram encontrados no carro do empresário. Após o material genético ter sido detectado, o DHPP solicitou nova perícia no veículo.

Ivalda Aleixo, responsável pelo caso, acredita que as marcas de sangue já estivessem no veículo antes do crime, mas também aguarda o resultado desse laudo.

O laudo do IML também informa que não foram encontrados drogas e álcool em Adalberto, o que expõe contradição no depoimento do amigo que estava com o empresário no evento, Rafael Aliste. Inicialmente, ele disse à polícia que o empresário e ele tomaram cerveja e fumaram maconha.

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A delegada do DHPP já havia dito que o primeiro depoimento de Aliste apresentava “lacunas e contradições”. A incoerência entre o laudo e a versão inicial apresentada por Aliste reforçam suspeitas sobre inconsistências.

Morte e investigação 

O empresário estava desaparecido desde o dia 30 de maio e foi encontrado morto, sem as calças e sem o tênis, na terça-feira (3/6) em um buraco de obra com cerca de 3 metros de profundidade e 50 centímetros de largura, no Autódromo de Interlagos. 

Ele havia ido ao local participar de um evento de experiências com motos, o Festival Interlagos.

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As suspeitas indicavam que quem deixou o corpo da vítima sabia que o buraco seria concretado e planejava usar isso para eliminar qualquer evidência.

Patrimônio do empresário 

O patrimônio do empresário impressionou. Adalberto tinha vários imóveis em seu nome, como apartamento, casa, carros de luxo e empresa.

As informações foram fornecidas pela mulher dele, Fernanda Grando Dândalo, de 34 anos, em depoimento à polícia, ao qual a CNN teve acesso.

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