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Polícia

Novo suspeito de participar do assassinato de ex-delegado-geral é preso

Ruy Ferraz Fontes, de 63 anos, foi executado no litoral de São Paulo

Monise Souza

19/09/2025 às 13:05  atualizado em 19/09/2025 às 13:06

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Homem, identificado como 'Fofão', foi localizado em Praia Grande, no litoral paulista

Homem, identificado como 'Fofão', foi localizado em Praia Grande, no litoral paulista | Divulgação

A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (19/9) o segundo suspeito de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes.

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O homem, identificado como Luiz Henrique Santos Batista e conhecido como “Fofão”, foi localizado em Praia Grande, no litoral paulista, e teve a prisão preventiva decretada.

Segundo as investigações, ele não participou diretamente da execução, mas teria atuado na logística do crime, dando carona a um dos envolvidos para facilitar a fuga. 

Ruy Ferraz Fontes, de 63 anos, foi executado no litoral de São Paulo. Ele ocupava atualmente o cargo de secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Tinha mais de 40 anos de carreira na Polícia Civil de São Paulo, da qual estava licenciado.

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O crime foi registrado no fim da tarde desta segunda-feira (15/9). A ocorrência movimenta as forças policiais de São Paulo. Desde o assassinato, uma força-tarefa entre as polícias do Estado investiga o caso. 

Outros suspeitos

A Polícia Civil de São Paulo prendeu uma jovem, de 25 anos, na quarta-feira (17/9), por suspeita de participar da morte de Ruy, ela foi responsável por levar fuzil usado na morte de ex-delegado. Em depoimento, segundo Derrite, ela confirmou que recebeu a missão de transportar o armamento.

“Ela fala que recebeu a missão de buscar esse pacote, que na verdade sabemos que era o fuzil. Entregou em Diadema para um indivíduo ainda não identificado. Ela deu informações desencontradas, mas forneceu elementos que podem ajudar a identificar esse homem”, explicou o secretário.

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A Justiça de São Paulo também havia determinado a prisão de dois suspeitos de executar o ex-delegado-geral no fim da tarde de terça (16/9), após a Polícia Civil identificá-los. Um deles tem muitos antecedentes criminais de roubo, enquanto o outro não.

PM também é suspeito

Um policial militar também está sendo investigado por suspeita de envolvimento na execução do ex-delegado geral de São Paulo.

Segundo a polícia, o agente é irmão do dono de uma casa em Praia Grande, no litoral paulista, que teria sido usada como base pelos criminosos.

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Foi nesse local que Dahesly de Oliveira, a única pessoa presa até então, teria pegado o fuzil usado no crime. A perícia encontrou na casa 40 amostras digitais, e uma delas pertence ao PM investigado.

Envolvimento do PCC

Ruy ganhou notoriedade por enfrentar a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), sendo considerado um dos principais inimigos da organização. De acordo com Guilherme Derrite, Secretário de Segurança Pública de São Paulo, não há dúvidas do envolvimento do PCC na morte de Ruy.

Segundo ele, a investigação também considera a possibilidade de participação de outros membros do PCC que atuam na Baixada Santista. No entanto, ainda há uma investigação sobre o que motivou o crime.

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Os suspeitos Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano e identificado como integrante do PCC, já preso por tráfico de drogas e roubo, e Flávio Henrique Ferreira de Souza estão foragidos.

“Para nós não resta dúvida. A dúvida é se a execução foi motivada pelo combate ao crime organizado durante a carreira do delegado ou por sua atuação recente como secretário em Praia Grande. Agora, que houve participação do PCC, não resta dúvida, principalmente pela presença do Mascherano, indivíduo de relevância dentro da facção”, declarou.

Investigação

Estão envolvidos na operação agentes do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra/Dope), além de unidades do Deinter-6, responsável pela Baixada Santista.

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Segundo revelado em coletiva nesta quinta-feira (18/9), ainda há duas linhas principais de investigação. A primeira considera a hipótese de vingança relacionada ao período em que Ruy Ferraz Fontes esteve à frente da Polícia Civil, com atuação direta contra lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC).

A segunda apura se o crime foi motivado por conflitos ocorridos durante sua gestão como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande.

Imagens de câmeras de segurança obtidas pela polícia mostram o momento em que o carro do ex-delegado é perseguido em alta velocidade por outro veículo. Outras câmeras flagraram os primeiros tiros que atingiram Ruy.

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