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Crime aconteceu por volta das 20h30 na Rua Professor Fonseca Lessa | Reprodução/Redes Sociais/Arquivo Pessoal
Familiares e amigos se despedem nesta segunda-feira (3/11) de Beatriz Munhoz, de 20 anos, morta com um tiro na cabeça durante um assalto em Sapopemba, na zona leste de São Paulo, na noite de sábado (1º/11).
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A cerimônia de despedida começou por volta de 1h30 e terminará às 12h30, com o enterro da jovem no Cemitério Consolação, em Sorocaba, cidade onde ela morava, no interior paulista.
A Polícia Civil analisa imagens de câmeras de segurança para identificar os criminosos. O crime aconteceu por volta das 20h30 na rua Professor Fonseca Lessa. Beatriz estava com o pai e o namorado quando foram abordados.
Em depoimento à Polícia Civil, o namorado da vítima informou que a família saiu de Sorocaba para entregar um drone que havia sido vendido para uma pessoa que moraria no endereço combinado.
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Enquanto eles aguardavam o comprador, dois homens em uma moto usando capacete chegaram e anunciaram o assalto. Eles pediram o drone. Neste momento, a família percebeu que se tratava de uma emboscada.
Beatriz saiu do carro e jogou gás de pimenta no rosto de um dos criminosos. Ele reagiu e atirou à queima-roupa na cabeça dela.
Após o disparo, o namorado de Beatriz tentou impedir a fuga do assaltante segurando a bolsa térmica de entregador que ele usava, mas o criminoso conseguiu se soltar, abandonou o objeto e fugiu com o parceiro. Os assaltantes levaram o celular do pai da jovem.
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Na tarde deste domingo (2/11), o pai de Beatriz publicou um vídeo nas redes sociais da filha e, aos prantos, lamentou a perda dela.
"Eu sou Lucas, sou o pai da Bia. Desculpa estar avisando vocês assim. A gente perdeu a Bia. Ela foi morta a tiros em São Paulo. Ai... Que crueldade que fizeram com a minha pequena. Vocês sabem como que ela era. É uma pessoa do bem, ela me ajudava demais, demais", relatou Lucas Munhos.
Ainda emocionado, Lucas disse que mesmo após eles entregarem tudo, os criminosos atiraram, ''eles deram tiro na cabeça dela".
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"Isso não pode acontecer com outros pais, pessoas. Outros pais não podem sofrer o que eu tô sofrendo. Essa bandidagem, tráfico, essas coisas, todas de bandido, de arma, têm que acabar. Eu imploro pro governo acabar com isso, pelo amor de Deus".
O caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte) no 69º Distrito Policial (Teotônio Vilela). A polícia investiga o caso para tentar identificar e prender os criminosos.
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