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Suspeito da execução de ex-delegado-geral é morto em confronto

Ruy Ferraz Fontes foi assassinado no dia 15 de setembro em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo

Matheus Herbert

30/09/2025 às 12:15  atualizado em 30/09/2025 às 12:23

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Umberto Alberto Gomes morreu em Curitiba após confronto com policiais paulistas e paranaenses

Umberto Alberto Gomes morreu em Curitiba após confronto com policiais paulistas e paranaenses | Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo informou na manhã desta terça-feira (30/9) que um dos suspeitos de participar da execução do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi morto em um confronto. 

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Umberto Gomes, de 39 anos, morreu em Curitiba, no Paraná, após confronto com policiais paulistas e paranaenses. Ele estava foragido e teve a prisão temporária decretada pela Justiça.

Outros três suspeitos são procurados e quatro estão presos. Ruy Ferraz foi assassinado no dia 15 de setembro em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, após uma emboscada. 

Segundo as forças de segurança de São Paulo, Gomes estava escondido em um conjunto habitacional popular na capital paranaense.

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"Comunico que Umberto que estava procurado pelo DHPP [Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa] por ter tido participação na ação da Praia Grande entrou em confronto com equipe da polícia civil do Paraná e com equipe do DEIC [Departamento Estadual de Investigações Criminais] e morreu", informa nota divulgada pela Polícia Civil de São Paulo.

Conforme as investigações, foram encontradas digitais do suspeito em uma casa de Mongaguá, no litoral paulista, usada pelos criminosos envolvidos no homicídio de Ruy.

Investigação

A Polícia Civil de São Paulo realizou nesta segunda-feira (29/9) uma operação que cumpriu nove mandados de busca e apreensão com o objetivo de esclarecer a morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes.

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A operação teve como um dos alvos Sandro Rogério Pardini, subsecretário de Gestão de Tecnologia da Prefeitura de Praia Grande. Ele negou qualquer envolvimento na morte do ex-delegado. A vítima também trabalhava na gestão municipal.

As buscas foram realizadas em endereços no litoral paulista, incluindo Santos, Praia Grande e São Vicente.

Cronologia e prisões 

O ex-delegado-geral Ruy Fontes foi morto após sair do trabalho. na prefeitura de Praia Grande.

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Ele foi seguido por um grupo de homens enquanto dirigia, perdeu o controle do carro, colidiu com um ônibus e capotou. Em seguida, ocupantes de outro veículo se aproximaram e dispararam contra o automóvel.

A ação aconteceu por volta das 18h20, na Avenida Doutor Roberto de Almeida Vinhas, na Vila Caiçara, de acordo com a Polícia Militar. Imagens de câmeras de segurança mostram a participação de ao menos seis pessoas.

Com mais de quatro décadas na Polícia Civil, Fontes iniciou a trajetória como titular da Delegacia de Taguaí e passou por setores como o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde conduziu apurações sobre o crime organizado e entrou em conflito com Marcola, apontado como chefe do PCC.

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Ele esteve à frente da Polícia Civil entre 2019 e 2022, nomeado pelo então governador João Doria. Depois, assumiu a Secretaria de Administração da prefeitura de Praia Grande. Desde que deixou o comando da corporação, não contava mais com escolta.

Em entrevista concedida ao jornal O Globo e à rádio CBN, três semanas antes do crime, havia relatado essa situação.

Os sete suspeitos apontados até o momento são:

  • Felipe Avelino da Silva, 33 anos, o “Mascherano” — digitais encontradas na cena do crime
  • Flávio Henrique Ferreira de Souza, 24 anos — digitais encontradas na cena do crime
  • Dahesly Oliveira Pires, 25 anos — teria transportado um dos fuzis (presa)
  • Luiz Henrique Santos Batista, o “Fofão” — teria auxiliado na fuga (preso)
  • Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, o “Grão” — teria ordenado a uma mulher buscar um fuzil
  • Rafael Marcell Dias Simões, o “Jaguar” — entregou-se à polícia em São Vicente (preso)
  • Willian Silva Marques, 36 anos — dono do imóvel que teria sido usado pela quadrilha (preso)

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