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Padarias conhecidas de São Paulo estão na mira da Operação Carbono Oculto | Freepik
Uma investigação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e da Polícia Federal revelou que padarias conhecidas de São Paulo estão na mira da Operação Carbono Oculto.
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Segundo os investigadores, os esquemas teriam usado esses estabelecimentos para lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo com relatório do MP-SP e da Polícia Federal, sócios de seis padarias aparecem como investigados. Alguns estabelecimentos têm até três CNPJs registrados no mesmo endereço.
Entre eles estão padarias conhecidas, como a Iracema, em Santa Cecília, região central da capital paulista, e a Salamanca, na Vila Campestre, na zona sul.
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Há ainda unidades em bairros como Brooklin, Santa Teresinha, Tatuapé e também em Osasco, na Grande São Paulo.
Confira a lista de padarias da capital paulista e da Grande São Paulo que podem estar envolvidas:
Apesar das investigações, as padarias continuam em funcionamento.
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Segundo a investigação, Maria Edenize Gomes, moradora de Santo Amaro das Brotas, no Sergipe, é sócia de pelo menos 17 empresas, incluindo as padarias Iracema, Nova Copacabana e a rede Dubai. Apesar da renda declarada de menos de R$ 1.000, ela aparece como responsável por negócios avaliados em milhões de reais.
Essas empresas teriam sido repassadas a Maria Edenize por Ellen Bianca de Franca Santana Resende, cuidadora com salário registrado em carteira de R$ 1.461.
De acordo com o MP-SP, ambas receberam parte das empresas de Alexandre Motta de Souza, alvo de mandado de busca e apreensão e investigado, junto com a esposa Luciane Gonçalves Brene Motta de Souza, por fraudes em combustíveis e lavagem de dinheiro.
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Além disso, a Polícia Civil de São Paulo também divulgou que os combustíveis utilizados por alguns postos alvos de uma megaoperação nesta quinta-feira (28/8) tinham até 90% de metanol, substância altamente inflamável e tóxica.
A apuração indica ainda a ligação com Lucas Tomé Assunção, contador de Mohamad Hussein Mourad, apontado como um dos principais operadores do esquema. Mourad é investigado por crimes de fraude fiscal, contábil, estelionato e lavagem de capitais.
Outro nome citado é Tharek Majide Bannout, sócio das padarias Nova Salamanca, Nova Copacabana, Bella Suil e Bella Portugal, além da própria Iracema. Ele está integrado em sete postos de combustíveis em São Paulo, adquiridos de Renan Cepeda Gonçalves, das Rede Boxter, investigada na “Operação Rei do Crime”.
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