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Ainda no dia 13, Lula participará da inauguração do espaço físico onde irão funcionar os mecanismos de apoio da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza | Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa na próxima segunda-feira (13/10) do Fórum Mundial da Alimentação, em Roma, na Itália.
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O evento é promovido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). A participação do presidente foi confirmada pelo Itamaraty nesta quarta-feira (8/10).
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, Lula participará da cerimônia de abertura e, em seguida, da reunião presencial do Conselho de Campeões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa apresentada pelo Brasil durante sua presidência no G20.
O convite foi feito em julho pelo diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, durante uma ligação telefônica na qual também foi informado que o Brasil saiu do Mapa da Fome.
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Em Roma, está previsto um encontro bilateral entre Lula e Dongyu, conforme informou o diretor de Projetos de Segurança Alimentar do Itamaraty, Saulo Arantes Ceolin.
“Foram também cogitados outros encontros bilaterais [durante o Fórum], mas tudo ainda está sendo avaliado pela equipe do presidente”, disse Ceolin, em coletiva de imprensa.
Ainda no dia 13, Lula participará da inauguração do espaço físico onde irão funcionar os mecanismos de apoio da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. A iniciativa, proposta pelo Brasil no âmbito do G20, busca acelerar ações de erradicação da fome e redução das desigualdades em escala global.
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De acordo com Ceolin, os primeiros resultados da Aliança devem ser apresentados em novembro, durante a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social da ONU, na primeira reunião de alto nível do grupo.
A Aliança já reúne quase 200 membros, entre países e organismos internacionais como agências da ONU, universidades e bancos de desenvolvimento — estes últimos, apontados como principais fontes de financiamento das ações.
Atualmente, há 13 pedidos de adesão em análise, sendo:
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Seis desses países — Etiópia, Haiti, Quênia, Palestina, Ruanda e Zâmbia — já têm planos de ação em fase final, com apoio internacional para sua implementação. As iniciativas incluem alimentação escolar, transferência de renda, nutrição materno-infantil e apoio à agricultura familiar.
“Temos a expectativa de que três ou quatro países tenham seus planos aprovados”, afirmou Ceolin.
Durante a coletiva, Ceolin também antecipou que o governo brasileiro pretende levar à COP30, marcada para 2025 em Belém (PA), uma declaração conjunta sobre fome, pobreza e ação climática.
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O texto, coordenado pela missão brasileira em Nova York, está praticamente finalizado e será submetido aos demais países.
“O documento é uma iniciativa do Brasil no contexto do G20. Está quase pronto e será apresentado a todos os membros para discussão”, explicou o diplomata.
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