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Política

Brasil acelera plano para saciar a fome de seis nações

Presidente brasileiro fará discurso de abertura e reforçará Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, proposta pelo G20

Maria Eduarda Guimarães

08/10/2025 às 22:35

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Ainda no dia 13, Lula participará da inauguração do espaço físico onde irão funcionar os mecanismos de apoio da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

Ainda no dia 13, Lula participará da inauguração do espaço físico onde irão funcionar os mecanismos de apoio da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza | Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa na próxima segunda-feira (13/10) do Fórum Mundial da Alimentação, em Roma, na Itália.

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O evento é promovido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). A participação do presidente foi confirmada pelo Itamaraty nesta quarta-feira (8/10).

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, Lula participará da cerimônia de abertura e, em seguida, da reunião presencial do Conselho de Campeões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa apresentada pelo Brasil durante sua presidência no G20.

O convite foi feito em julho pelo diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, durante uma ligação telefônica na qual também foi informado que o Brasil saiu do Mapa da Fome.

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Em Roma, está previsto um encontro bilateral entre Lula e Dongyu, conforme informou o diretor de Projetos de Segurança Alimentar do Itamaraty, Saulo Arantes Ceolin.

“Foram também cogitados outros encontros bilaterais [durante o Fórum], mas tudo ainda está sendo avaliado pela equipe do presidente”, disse Ceolin, em coletiva de imprensa.

Aliança Global contra a Fome

Ainda no dia 13, Lula participará da inauguração do espaço físico onde irão funcionar os mecanismos de apoio da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. A iniciativa, proposta pelo Brasil no âmbito do G20, busca acelerar ações de erradicação da fome e redução das desigualdades em escala global.

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De acordo com Ceolin, os primeiros resultados da Aliança devem ser apresentados em novembro, durante a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social da ONU, na primeira reunião de alto nível do grupo.

A Aliança já reúne quase 200 membros, entre países e organismos internacionais como agências da ONU, universidades e bancos de desenvolvimento — estes últimos, apontados como principais fontes de financiamento das ações.

Atualmente, há 13 pedidos de adesão em análise, sendo:

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  • 7 da África,
  • 2 da América Latina e Caribe,
  • 3 do Sudeste Asiático,
  • 1 do Oriente Médio.

Seis desses países — Etiópia, Haiti, Quênia, Palestina, Ruanda e Zâmbia — já têm planos de ação em fase final, com apoio internacional para sua implementação. As iniciativas incluem alimentação escolar, transferência de renda, nutrição materno-infantil e apoio à agricultura familiar.

“Temos a expectativa de que três ou quatro países tenham seus planos aprovados”, afirmou Ceolin.

Propostas para a COP30

Durante a coletiva, Ceolin também antecipou que o governo brasileiro pretende levar à COP30, marcada para 2025 em Belém (PA), uma declaração conjunta sobre fome, pobreza e ação climática.

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O texto, coordenado pela missão brasileira em Nova York, está praticamente finalizado e será submetido aos demais países.

“O documento é uma iniciativa do Brasil no contexto do G20. Está quase pronto e será apresentado a todos os membros para discussão”, explicou o diplomata.

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