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Política

Câmara de SP elege presidente da mesa diretora; assista ao vivo

Também serão eleitos vice-presidente e secretários para o próximo ano; todos os parlamentares votam

Adriano Assis

15/12/2025 às 11:17  atualizado em 15/12/2025 às 11:18

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Candidatos precisam da maioria dos votos dos 55 vereadores

Candidatos precisam da maioria dos votos dos 55 vereadores | João Raposo/Rede Câmara

A Câmara Municipal de São Paulo decide nesta segunda (15/12) quem será o presidente da Casa pelo próximo ano. As eleições para a mesa diretora começa às 11h para definir o comandante pelo próximo ano, além do vice-presidente e dos secretários. Todos os 55 parlamentares votam.

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Nos bastidores, a Câmara sofreu uma ameaça de racha na base governista, uma situação incomum no poder legislativo paulistano. Havia uma disputa entre o atual presidente, Ricardo Teixeira, que espera ser reconduzido para mais um ano de mandato com o aval do prefeito Ricardo Nunes (MDB), e o seu próprio partido, o União Brasil, que faz questão de fazer um rodízio no nome para o posto dentro da própria sigla. Assista ao vivo:

Há ainda a possibilidade de haver um nome PSOL, mas é considerada uma candidatura de protesto, sem chance real de ganhar.

Entenda a polêmica

Para apoiar o prefeito Ricardo Nunes nas eleições de 2024, o União Brasil fez um acordo que previa que o partido estaria na presidência da Casa pelos próximos quatro anos. A intenção é que houvesse um rodízio de vereadores.

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A combinação foi costurada pelo estão presidente da Câmara, Milton Leite, que também é presidente municipal do União Brasil. Com a vitória, o primeiro nome escolhido para comandar o legislativo paulistano foi de Teixeira, e a expectativa seria que o próximo, agora, fosse o vereador Silvão Leite (União Brasil), próximo a Milton.

Acontece que Teixeira resolveu continuar, com o aval de Nunes e de uma série de partidos de direita, de centro e até de esquerda. Com isso, o União Brasil passou a ameaçar o atual presidente da Câmara de expulsão. Nada que o fizesse mudar de ideia.

Contra-ataque de Milton

Milton resolveu contra-atacar e coordenou o lançamento de Rubinho Nunes para enfraquecer a candidatura de Teixeira, que pretendia que seu aliado Silvão Leite recebesse apoio da base governista.

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A manobra teve um quê de vingança, já que Rubinho é desafeto de Nunes desde as eleições de 2024, quando o vereador contrariou o partido e preferiu apoiar o então candidato Pablo Marçal (PRTB).

“Já vai tarde”, disse Nunes, ao chegar ao debate da TV Gazeta/MyNews, ao repórter da Gazeta, ao ser questionado sobre a perda do apoio de Rubinho.

No sábado (13/12), porém, Rubinho Nunes anunciou a retirada da sua candidatura para a presidência da Câmara e deve apoiar a candidatura de Ricardo Teixeira encerrando a crise.

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