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Política

Câmara do ABC Paulista arquiva pedido de cassação contra vereadora

Possível cassação contra psolista foi retirada da ordem do dia; colega pretende reapresentar pedido

Bruno Hoffmann

16/04/2025 às 15:15  atualizado em 16/04/2025 às 15:22

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Sessão que poderia abrir cassação contra Bruna Biondi foi tumultuada e sofreu paralisações

Sessão que poderia abrir cassação contra Bruna Biondi foi tumultuada e sofreu paralisações | Divulgação

Em sessão tumultuada, o pedido de cassação contra a vereadora Bruna Biondi (PSOL) na Câmara de São Caetano do Sul nesta terça-feira (15/4) foi retirado da ordem do dia, representando uma vitória para a parlamentar.

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O vereador César Oliva (PSD), líder do governo e que havia feito a acusação contra a colega, porém, prometeu reapresentar o pedido de cassação mais para frente de forma “mais robusta”.

Na tribuna, Oliva disse que todos os vereadores foram chamados de racistas por Biondi, e que “a Câmara quase que como um todo, e isso inclui vereador de oposição, não aguenta mais o desrespeito e a falta de decoro do PSOL”.

Ele também falou que entrou com o pedido de cassação para “impor limite” à psolista.

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Biondi é única vereadora mulher da Casa e parte da pequena oposição ao prefeito Tite Campanella (PL). Ela foi a mais vereadora sul-caetanense mais votada nas eleições de 2024.

Entenda

Oliva acusa a colega de quebra de decoro parlamentar quando ela afirmou que a Casa de Leis estaria validando o racismo e a LGBTfobia ao conceder título de cidadão a Daniel Belucci Contro, diretor do colégio Liceu Jardim, de Santo André.

Em 2021, durante uma palestra, Contro disse que “ciganos, homossexuais, criminosos" atacam “valores tradicionais da família judaico-cristã”.

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Com a repercussão, a instituição de ensino publicou uma nota em que garantiu que tem como ideário pedagógico “a tolerância e o respeito à diversidade de raça, crença, gênero e condição social".

Sessão tumultuada

Segundo a assessoria da parlamentar, ela é vítima de uso de mecanismos legais como forma de perseguição e de mulheres na política, prática conhecida como lawfare, já que o processo teria chegado dias depois de ela vencer na Justiça comum um colega da base governista por violência política de gênero.

Um grupo de admiradores fez um protesto na Câmara contra a possível abertura de processo contra a parlamentar, o que causou confusão em vários momentos da sessão.

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Pelas redes, a vereadora celebrou o resultado: “A população mostrou que não ia aceitar uma perseguição covarde que buscava cassar o mandato da única mulher da Câmara. Mas a luta precisa continuar e contamos com vocês”.

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