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Decisão de Moraes cita indícios de vazamento de informações e tentativa de impedir avanços da Operação Zargun | Thiago Lontra/Alerj
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (3/12). O parlamentar foi detido no âmbito da Operação Unha e Carne.
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A operação que levou Bacellar à prisão combate a atuação de agentes públicos envolvidos no vazamento de dados confidenciais que teriam sido usados para obstruir a Operação Zargun, responsável pela prisão do deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva (MDB), o TH Joias, em setembro.
A diretoria da PF convocou Bacellar para uma reunião com Fábio Galvão, superintendente da corporação. O político saiu detido do encontro e presta depoimento na Superintendência da PF na capital fluminense.
Por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão na residência do parlamentar.
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Moraes afirmou na decisão que “a Polícia Federal destacou, em sua representação, a existência de indícios que demonstram o vazamento de informações sensíveis da Operação Zargun, mediante ações ativas e deliberadas visando à obstrução da justiça e ocultação de provas, promovidas pelo ex-deputado ‘TH Joias’ e seus associados”.
Para o magistrado do Supremo, os fatos narrados pela Polícia Federal são graves, indicando que Bacellar estaria atuando para obstruir investigações envolvendo facção criminosa e crime organizado.
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