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Política

Em ato na Paulista, Bolsonaro se defende de acusações e critica STF

Manifestação a favor do ex-presidente reuniu cerca de 12 mil pessoas na tarde deste domingo (29/6)

Leonardo Sandre

29/06/2025 às 21:50  atualizado em 29/06/2025 às 21:58

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Um ato organizado pelo pasto Silas Malafaia reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista

Um ato organizado pelo pasto Silas Malafaia reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista | Rovena Rosa/Agência Brasil

Um ato organizado pelo pasto Silas Malafaia reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista, no centro de São Paulo, na tarde deste domingo (29/6).

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Com o tema "Justiça Já", a manifestação serviu para que o ex-presidente lamentasse a derrota em 2022, criticasse novamente o Supremo Tribunal Federal (STF), se defendesse das acusações e pedisse apoio aos seus simpatizantes.

Segundo ele, o processo a que responde se deve a uma "fumaça de golpe" e que com apoio no Congresso poderia "mudar o destino do Brasil", mesmo sem ser presidente.

Detalhes do ato

O ato reuniu cerca de 12 mil pessoas e começou por volta das 14h perto do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Figuras importantes da política nacional estiveram ao lado de Bolsonaro no ato:

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  • Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo;
  • Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais;
  • Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro;
  • Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina;
  • Marcos Rogério (PL), senador por Rondônia;
  • Flávio Bolsonaro (PL), senador pelo Rio de Janeiro;
  • Magno Malta (PL), senador pelo Espírito Santo;
  • Valdemar Costa Neto, presidente do PL.

Os deputados Marco Feliciano (PL), André do Prado (PL), Bia Kicis (PL), Gustavo Gayer (PL), além do vice-prefeito de São Paulo, PM Coronel Ricardo Mello Araújo (PL) também estiveram presentes.

Apoio de Tarcísio

Por volta das 15h, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, elogiou Bolsonaro, criticou o governo atual, e pediu anistia, justiça e a volta do ex-presidente. No discurso, ele disse que iria falar em nome dos outros governadores presentes no local.

"Não há democracia tirando uma pessoa das urnas, pode tirar as pessoas das urnas, mas nunca vão tirar do coração do povo. Vamos dar a resposta no ano que vem, nos reencontrar com a esperança, prosperidade, com nosso caminho, coma nossa vocação. Esse grupo está unido, o coração amarrado, esse homem trouxe essa corrente", afirmou Tarcísio.

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O pastor Silas Malafaia foi outro a discursar, criticando a decisão do STF de estabelecer a tese que define como será a aplicação da responsabilidade das redes sociais por postagens criminosas ou ofensivas de seus usuários.

Os manifestantes estavam, em sua maioria, vestidos de verde e amarelo e carregavam consigo bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos e de Israel.

O que Bolsonaro falou em discurso

O ex-presidente discursou aos apoiadores, por volta das 15h30, comentando sobre sua trajetória política para os apoiadores. Afirmou ainda que se tornou presidente em 2018 por um "milagre", relembrando a facada em Juiz de Fora, em Minas Gerais.

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Ele ainda lamentou a derrota nas eleições de 2022 e estabeleceu metas para as de 2026. Segundo Bolsonaro, "a mão pesada do STF fez-se valer na balança".

"Me acusaram de tudo, de genocida, de misógino, de não gostar de negro", afirmou.

Ele complementou dizendo que o resultado foi triste, pois contava com o apoio de milhões de pessoas no País, incluindo o agro, caçadores, atiradores e colecionadores (CACs).

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Enquanto lia o discurso em um pedaço de papel, Bolsonaro ressaltou ainda que fez uma transição de governo pacífica, elogiada pelo atual vice-presidente Geraldo Alckmin.

"Se fosse uma tentativa de golpe, vocês não estavam aqui. Queremos justiça, pacificação, o bem do nosso país", disse.

"Se vocês me derem 50% da Câmara e 50% do Senado, eu mudo o destino do Brasil. Nem preciso ser presidente. Faremos isso por vocês", prosseguiu,

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Perto de encerrar o discurso e momentos antes de agradecer os apoiadores presentes no ato, Bolsonaro disse que é processado por "uma fumaça de golpe".

"Me processam, mas não por corrupção, por desviar recurso da Petrobras, por ter assaltado fundo de pensão do Banco do Brasil ou nos Correios, não me processam por ter achado dinheiro no apartamento meu, ou um sítio em algum lugar. Me processam por uma fumaça de golpe", concluiu.

Bolsonaro é réu por tentativa de golpe

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em votação em 26 de março, por unanimidade, tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus sete aliados réus por tentativa de golpe de Estado em 2022.

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Os cinco ministros votaram para aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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