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Política

Justiça nega pedido de impugnação da candidatura de Marçal

Para juiz eleitoral, decisão abriria possibilidade para confusão no processo eleitoral em São Paulo

Bruno Hoffmann

21/08/2024 às 17:20  atualizado em 21/08/2024 às 22:00

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PSB havia pedido a suspensão da candidatura de Pablo Marçal

PSB havia pedido a suspensão da candidatura de Pablo Marçal | Reprodução/Band

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo negou o pedido da impugnação do registro da candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura da Capital. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (21/8).

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Para o juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz, a concessão da liminar pedida pelo PSB (partido da candidata Tabata Amaral) contra Marçal poderia gerar a ausência do nome do candidato na urna eletrônica, o que abriria possibilidade para confusões no processo eleitoral.

“[A decisão acarretaria] Perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão [...], nulidade das eleições para Prefeito e realização de novas eleições”, escreveu o magistrado.

O pedido do PSB dizia que a escolha de Marçal teria violado o próprio estatuto do PRTB, que afirma que os candidatos do partido têm de estar filiados pelo menos seis meses antes da data da convenção.

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Outro caso

O Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com uma ação contra Marçal para buscar a suspensão da candidatura do empresário à Prefeitura de São Paulo. O MPE quer uma investigação contra ele por abuso de poder econômico.

A ação foi motivada por uma representação do PSB, que afirmou que o coach desenvolve uma estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais.

Segundo ela, em tese endossada pelo MPE, parte dos seguidores de Marçal é remunerada para trechos de vídeos do empresário, os chamados cortes, em diversos perfis no Instagram e no TikTok.

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O que disse Marçal

Em contato com a Gazeta, Marçal, que participou do debate da Veja/ESPM ao lado de Tabata na última segunda (19/8), refutou a acusação.

"Não há financiamento nenhum por trás disso, nem na pré-campanha, nem na campanha. Isso é só uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições. Essa manobra só reforça o medo que estão do efeito Marçal, mas eles não vão nos parar”, afirmou.

Caso fosse condenado, Marçal ficaria inelegível por oito anos. A decisão de seguir a recomendação da promotoria é da Justiça Eleitoral.

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