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O arquiteto chinês ao lado de Bonduki, nesta semana | Reprodução
O vereador paulistano Nabil Bonduki (PT) usou as redes sociais nesta quarta-feira (24/9) para lamentar a morte do arquiteto chinês Kongjian Yu, vítima da queda de avião no Pantanal na terça-feira (23/9). As outras vítimas foram dois cineastas brasileiros e o piloto da aeronave.
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O parlamentar esteve com o professor da Universidade de Pequim nesta semana. O estrangeiro é o criador do conceito cidade-esponja, um modelo de urbanismo que aproveita a própria natureza para reter, limpar e reutilizar a água da chuva para as necessidades da cidade.
“Conversamos sobre a importância desse conceito em São Paulo, onde uma proposta semelhante já foi incluída no Plano Diretor desde 2002, com os parques lineares ao longo dos córregos e rios, mas que infelizmente encontra grandes dificuldades para ser implementada”, destacou Bonduki, que também é urbanista.
Na publicação, o vereador destacou uma visita de ambos ao Tiquatira, um parque linear na zona leste de São Paulo compatível com o conceito de cidade-esponja. O local foi transformado em uma pequena floresta urbana graças a um homem que, durante 21 anos, plantou mais de 41 mil árvores de 170 espécies diferentes ali.
“O professor ficou encantado e viu muito potencial. Lembrou que não se trata apenas de reciclar a água, mas também de usá-la para nutrir a vegetação e, a partir dela, enriquecer o solo e fertilizar árvores frutíferas”, contou ele, que relatou visitas em outros locais que enfrentam mais dificuldades urbanísticas.
Kongjian estava em São Paulo para participar da Bienal de Arquitetura.
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“Seu conceito de cidade-esponja é uma resposta eficaz às mudanças climáticas e um caminho para preservar o meio ambiente. Na opinião dele, temos política, tecnologia, técnica, orçamento e até as questões sociais necessárias para implantar o modelo. Ele não é daqui, mas tem total razão”, continuou Bonduki.
Um avião de pequeno porte caiu no fim da tarde desta terça (23/9) em Aquidauana, na região do Pantanal de Mato Grosso do Sul. As vítimas são o arquiteto chinês Kongjian Yu, os cineastas Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Jr. e o piloto Marcelo Pereira de Barros.
O monomotor Cessna 175 foi fabricado em 1958 e tinha capacidade para quatro pessoas. A aeronave foi registrada para serviços aéreos privados, segundo registro de matrícula da Agência Nacional de Aviação Civil.
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