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Pejotização é um termo usado para designar contratações de trabalhadores como pessoas jurídicas | Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza nesta segunda-feira, 6 de outubro, uma audiência pública para discutir a pejotização nas relações de trabalho.
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Essa é a prática pela qual empresas contratam profissionais como pessoas jurídicas para evitar o vínculo empregatício.
A sessão será aberta às 8h pelo ministro Gilmar Mendes, relator das ações sobre o tema. O debate reunirá especialistas em direito trabalhista, representantes de sindicatos, do Ministério do Trabalho e Emprego, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e de entidades empresariais.
Em abril deste ano, Gilmar Mendes suspendeu todas as ações em tramitação no país que tratam da pejotização e convocou a audiência pública. Os processos só serão retomados após a decisão da Corte sobre a legalidade da prática. Ainda não há data definida para o julgamento.
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Na decisão que convocou o debate, o ministro destacou que a audiência permitirá definir parâmetros para contratações de autônomos e pessoas jurídicas.
Após o anúncio, entidades de magistrados do trabalho e a seccional da OAB em São Paulo (OAB-SP) manifestaram apoio à competência da Justiça do Trabalho para julgar casos de pejotização.
A pejotização é um termo usado para designar contratações de trabalhadores como pessoas jurídicas. Ganhou força após a reforma trabalhista de 2017, que ampliou a terceirização, inclusive para atividades-fim das empresas.
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Sem carteira assinada, os chamados “PJs” não têm acesso a direitos trabalhistas como férias, 13º salário e FGTS.
Segundo dados do Ministério Público do Trabalho, entre 2020 e março de 2025 foram ajuizadas 1,2 milhão de reclamações trabalhistas relacionadas à terceirização e à pejotização.
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