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Política

Prefeito do ABC Paulista nomeia réu em operação contra desvio de merenda

Novo secretário de São Bernardo do Campo já foi acusado de corrupção na Operação Prato Feito

Bruno Hoffmann

29/10/2025 às 14:00

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Marcelo Lima reassumiu o cargo em São Bernardo do Campo

Marcelo Lima reassumiu o cargo em São Bernardo do Campo | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Após voltar à cadeira de prefeito de São Bernardo do Campo por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STF), Marcelo Lima (Podemos) começou a promover uma série de mudanças nos titulares das secretarias da cidade do ABC Paulista.

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Lima havia sido afastado do cargo em 14 de agosto após uma operação da Polícia Federal (PF) contra crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Entre os nomes está o do advogado Carlos Roberto Maciel, que passou a comandar a Secretaria da Justiça.

Carlos Roberto, segundo o portal G1, já foi secretário de Assuntos Governamentais de São Bernardo e presidente da Fundação ABC durante a gestão do então prefeito Orlando Morando (PSDB), que tinha Lima como vice.

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Ele deixou ambos os cargos em 2018, depois de ter sido acusado de corrupção na Operação Prato Feito, da PF, que desmontou um esquema de desvio de dinheiro de merendas escolares do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Na época, foram alvos da operação 13 prefeitos, 4 ex-prefeitos, 1 vereador, 27 agentes públicos não eleitos e outras 40 pessoas ligadas à iniciativa privada.

O esquema teria movimentado mais de R$ 1,6 bilhão em todo o Estado, segundo a PF.

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Em nota, a prefeitura informou que “Carlos Roberto Maciel é advogado com vasta experiência técnica e política” e que "não há contra Maciel qualquer condenação jurídica que o desabone".

Volta ao cargo

Lima reassumiu oficialmente o cargo em 13 de outubro. A decisão do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do STJ, considerou desproporcional o afastamento do mandatário por um ano.

Ele reassumiu o cargo às vésperas de a Operação Estafeta completar dois meses de sua deflagração. A operação investiga um esquema de desvio de R$ 14 milhões.

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Lima era investigado pela Polícia Federal (PF) por um esquema que teria movimentado R$ 14 milhões. 

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