Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Eleitores terão que fazer cinco votos nas eleições do próximo ano | Fabio Pozzebom/Agência Brasil
As eleições brasileiras de 2026 serão realizadas em primeiro turno em 4 de outubro, e estarão em disputa os cargos de presidente, governadores, deputados federais, deputados estaduais e senadores. Em caso de necessidade, o segundo turno será realizado em 25 de outubro.
Continua depois da publicidade
No momento, há a impressão geral de que Lula (PT) tem o desejo de buscar a reeleição, o que o tornaria naturalmente o nome mais forte da esquerda. No campo da direita, há uma aposta nos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), Romeu Zema (Novo), Ratinho Junior (PSD), Eduardo Leite (PSD) e Ronaldo Caiado (União Brasil).
Nos bastidores, há a discussão se é melhor haver uma união na direita no primeiro turno ou uma união em uma única figura chancelada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 27 de prisão por atos antidemocráticos.
É possível, também, que alguém mais próximo do núcleo bolsonarista coloque seu nome nas urnas, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (ambos do PL).
Continua depois da publicidade
O empresário Pablo Marçal (PRTB), sensação nas eleições municipais de São Paulo em 2024, está inelegível por decisão da Justiça eleitoral para o próximo ano. Cabe recurso.
Uma pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (18/9), revelou que Lula ganharia de todos os adversários apresentados em um eventual segundo turno.
Tarcísio de Freitas segue afirmando que pretende disputar a reeleição em São Paulo, apesar de ser visto por parte da direita como a opção natural para disputar a Presidência em 2026.
Continua depois da publicidade
Entre os que sonham em se tornar governador, a avaliação geral é que nenhum candidato de direita teria chance de conquistar o governo paulista caso Tarcísio tente a reeleição.
O ex-prefeito de Santo André e presidente estadual do PSDB, Paulo Serra, já indicou que só disputaria o governo em 2026 caso o atual mandatário não esteja na disputa.
Para o cientista político Elias Tavares, Tarcísio é “a peça-chave” do jogo político paulista em 2026 na disputa estadual.
Continua depois da publicidade
“Se ele disputar a reeleição, a centro-direita tende a se alinhar em bloco ao seu redor. Como costumo dizer, com Tarcísio no páreo, a eleição se torna muito mais previsível e confortável para ele”, afirmou o especialista.
As eleições de 2026 colocarão em disputa duas vagas para o Senado Federal nos 26 estados e no Distrito Federal. Como o mandato é de oito anos e cada estado tem direito a três senadores, as eleições se alternam entre a escolha de um e dois representantes por estado.
A renovação de dois terços representa a disputa de 54 das 81 cadeiras da Casa no próximo ano.
Continua depois da publicidade
Atualmente, os senadores por São Paulo são Giordano (MDB), Mara Gabrilli (PSD) e Marcos Pontes (PL). Os mandatos dos dois primeiros chegam ao fim com as eleições de 2026.
O Senado aprovou em junho o aumento do número de deputados federais após as eleições de 2026, que passaria para 531, contra os 513 atuais.
O texto estabelece que a criação e manutenção das novas vagas não poderá aumentar as despesas totais da Câmara entre 2027 e 2030.
Continua depois da publicidade
Como o projeto sofreu mudanças pelos senadores, ele voltou para análise da Câmara.
Veja os estados que ganharão mais deputados:
O estado de São Paulo segue com direito a 70 deputados federais.
Continua depois da publicidade
Na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), por sua vez, a quantidade de cadeiras seguirá em 94.
Após as eleições de 2022, o PL passou a ter a maior bancada da Alesp, com 19 deputados. Já o PT conquistou a segunda maior bancada e fez o deputado mais bem votado: Eduardo Suplicy, com 807.015 votos.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade