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Adeildo Nogueira pontuou em entrevista exclusiva à Gazeta a reforma administrativa realizada na cidade, investimentos na saúde e como pretende fomentar o turismo e geração de empregos em Campo Limpo Paulista | Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
O prefeito de Campo Limpo Paulista, a cerca de 62 quilômetros da cidade de São Paulo, Adeildo Nogueira (PL), foi entrevistado pela Gazeta nesta quinta-feira (31/7). O político fez um balanço sobre os primeiros meses de sua gestão no município.
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Ao jornalista Matheus Herbert, Adeildo Nogueira pontuou a reforma administrativa realizada na cidade, investimentos na saúde e como pretende fomentar o turismo e geração de empregos em Campo Limpo Paulista.
“A situação financeira do município estava muito desorganizada. Assim que assumimos, o primeiro diagnóstico não foi positivo. Encontramos um comprometimento de receita enorme e um endividamento a longo prazo preocupante. Havia se esgotado todas as possibilidades de novos investimentos”, iniciou o prefeito durante a sua participação no programa "De Olho no Poder”, veiculado pelo YouTube da Gazeta.
Confira abaixo entrevista realizada na sede da Gazeta, em Moema, na zona sul da capital paulista.
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Gazeta de S. Paulo: Recentemente, a sua gestão iniciou um processo de reforma administrativa. Como foi executada essa decisão em Campo Limpo Paulista?
Adeildo Nogueira: O projeto foi aprovado pela Câmara e na sequência realizamos a maior reforma administrativa da cidade. Ela trouxe resultados jamais vistos no município. Nós fizemos um exercício que era necessário. Como na gestão anterior foi aumentado o salário dos secretários, vice, diretores e até do prefeito, tudo isso trouxe impactos financeiros.
Caso seguíssemos desta forma não seria possível administrar a prefeitura. Diminuímos as secretarias de 15 para 11, e os cargos de confiança também. Tudo isso para equilibrar as contas do município. Essa restruturação já começou a ser aplicada.
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Além desta atenção na área administrativa da prefeitura, quais os primeiros desafios que o senhor enfrentou quando assumiu o cargo em janeiro?
A grande dificuldade de qualquer gestor é ter que trocar o pneu do carro com ele andando. Então, os serviços não podiam ser paralisados. No começo foi necessário mostrar para a população a necessidade desta reforma administrativa e como ela iria impactar. Enfrentamos uma crise na saúde, com contratos vencendo e um mau atendimento.
O maior desafio foi honrar os compromissos e dívidas deixadas pela antiga gestão e não paralisar os serviços.
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O senhor tem adotado uma postura mais presente nas redes sociais. É uma estratégia para conseguir se conectar com a população e também mostrar as ações da sua gestão?
Eu tenho um perfil que eu trago ao longo do tempo que é algo mais técnico. Não sou aquela pessoa que apela para chamar a atenção. Eu tenho me comunicado com a população, no formato que eu quero, do meu estilo e isso tem dado certo. É uma comunicação direta.
Além disso, realizo toda terça-feira um atendimento com a população. É uma agenda espontânea. Eu chego às 7h e atendo até por volta das 12h as demandas que me apresentam.
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Qual avaliação o senhor faz da sua própria gestão até o momento?
Nós formamos um grupo técnico, extremamente preparado, para atender os desafios em Campo Limpo Paulista. Tudo isso traz uma segurança administrativa. Temos boas pessoas nas pontas de cada secretaria. Ainda não estou plenamente contente. Não acalçamos nem 10% do que pretendemos e queremos. Mas, estamos com vontade de trabalhar e inspirados.
O que o morador de Campo Limpo Paulista pode esperar da sua gestão?
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Uma gestão voltada totalmente para o desenvolvimento. Queremos atrair empresas, mas ao mesmo tempo desburocratizar a vida de quem já vive na cidade. Não adianta só atrairmos. Queremos agilidade sistêmica.
A entrevista pode ser acessada na íntegra no vídeo abaixo. Adeildo ainda falou sobre gratuidade no transporte, investimentos em segurança e a entrada de Campo Limpo Paulista na rota do desenvolvimento.
A Prefeitura de Campo Limpo Paulista oficializou a reforma administrativa na cidade no dia 3 de julho.
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O projeto, Lei Complementar nº 645, de 23 de junho deste ano, reorganiza e atualiza a estrutura da administração pública, extinguindo cargos considerados obsoletos e promovendo medidas de contenção de gastos.
Na mesma ocasião, também foram sancionadas as Leis Complementares nº 646, 647, 648 e 649, que estabelecem a criação e definição de cargos e atribuições dos servidores.
“Essas mudanças são necessárias para garantir que a máquina pública funcione melhor e com menos desperdício, sempre pensando no cidadão”, reforçou o prefeito Adeildo Nogueira na época.
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Adeildo Nogueira foi eleito prefeito de Campo Limpo Paulista após obter 20.268 mil votos - o que representou cerca de 48,98% dos votos válidos. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Confira abaixo o resultado do 1º turno em Campo Limpo Paulista após a apuração das eleições em 2024:
A eleição em Campo Limpo Paulista teve 46.168 votos totais, o que inclui 1.935 votos brancos, 4,19% dos votos totais, e 2.849 votos nulos, 6,17%.
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A abstenção foi de 12.783 eleitores, 21,68% do total de aptos a votar nas eleições 2024 na cidade.
Adeildo Nogueira tem 45 anos, é casado, tem superior completo e declarou à Justiça Eleitoral a ocupação de empresário.
O vice-prefeito eleito em Campo Limpo Paulista é Marcelo de Araujo, do PP.
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Os dois fazem parte da coligação EXPERIÊNCIA, HONESTIDADE, EFICIENCIA E DESENVOLVIMENTO. UNIDOS PARA SERVIR!, formada pelos partidos PP, PL, DC e PRTB.
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