A+

A-

Alternar Contraste

Segunda, 13 Outubro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Política

Últimos reféns voltam a Israel e cenário em Gaza se transforma

Ação concretiza um acordo de cessar-fogo mediado pelos EUA

Hebert Dabanovich

13/10/2025 às 12:01  atualizado em 13/10/2025 às 18:36

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Trump abordou a reconstrução da Faixa de Gaza e citou o Irã, afirmando que os Estados Unidos poderiam colaborar em um acordo sobre o programa nuclear iraniano

Trump abordou a reconstrução da Faixa de Gaza e citou o Irã, afirmando que os Estados Unidos poderiam colaborar em um acordo sobre o programa nuclear iraniano | Gage Skidmore/Flickr

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (13/10), em discurso no Parlamento de Israel, que a libertação dos últimos reféns israelenses mantidos pelo Hamas marca um momento histórico para a região.

Continua depois da publicidade

O Hamas entregou hoje os 20 últimos reféns israelenses vivos que permaneciam em Gaza. Os restos mortais de outros 28 reféns ainda serão devolvidos, sendo que quatro deles devem ser entregues ainda hoje.

Em troca, Israel libertou cerca de 2 mil prisioneiros palestinos. A ação concretiza um acordo de cessar-fogo mediado pelos EUA.

Durante o discurso, que durou mais de uma hora e foi acompanhado por aplausos no Parlamento, Trump comemorou a libertação dos reféns. Ele também defendeu a paz na região.

Continua depois da publicidade

Trump abordou a reconstrução da Faixa de Gaza e citou o Irã, afirmando que os Estados Unidos poderiam colaborar em um acordo sobre o programa nuclear iraniano. Ele mencionou que os EUA acusam o Irã de ser principal financiador do Hamas.

Além disso, elogiou o chefe das Forças Armadas israelenses, Eyal Zamir, presente na cerimônia.

Trump e outros líderes se reúnem hoje no Egito para uma cúpula de paz que discutirá os próximos passos do cessar-fogo.

Continua depois da publicidade

O presidente afirmou que a região vive um momento histórico e descreveu a libertação dos reféns como uma realização inédita.

Segundo ele, Israel já havia conquistado tudo o que podia por meios militares e agora é o momento de traduzir essas vitórias em paz e desenvolvimento.

O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, também discursou, afirmando estar comprometido com o processo de paz.

Continua depois da publicidade

No discurso, Trump falou sobre a reconstrução da Faixa de Gaza e disse que pretende atuar como parceiro na supervisão da governança do território. Ele mencionou que a equipe responsável será formada por pessoas consideradas capazes de administrar os recursos e estimular o desenvolvimento econômico.

Segundo o presidente americano, a prioridade é que os habitantes de Gaza restabeleçam segurança, estabilidade e condições de vida dignas.

Trump também afirmou que os Estados Unidos estão dispostos a colaborar em negociações sobre o programa nuclear iraniano, caso o país aceite. Ele citou ataques norte-americanos a instalações nucleares iranianas realizados em junho como parte do contexto da guerra.

Continua depois da publicidade

Reféns foram libertadosHamas tinha até às 6h desa segunda para libertar os reféns - Divulgação

Acordo

O Hamas sequestrou 251 pessoas durante ataques em 7 de outubro de 2023. Atualmente, 48 reféns ainda estavam em Gaza, incluindo 28 mortos. Israel liberou cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, entre eles 250 que cumpriam pena perpétua.

O grupo tinha até as 6h desta segunda-feira (horário de Brasília) para concluir a entrega dos reféns, incluindo os corpos das vítimas falecidas. O Hamas informou que precisa de mais tempo para localizar os demais corpos.

O plano de paz entre Israel e Hamas foi apresentado no fim de setembro por Donald Trump, com mediação do Egito, Catar e Turquia.

Continua depois da publicidade

Entre os principais pontos, prevê a troca de reféns por prisioneiros palestinos, o fim dos ataques em Gaza e o recuo das tropas israelenses, com retirada gradual do território palestino, reduzindo a ocupação de 75% para 53%.

Ainda há questões em aberto, como a transição de governo em Gaza e a entrega de armas do Hamas. O grupo indicou que não aceita tutela estrangeira na administração do território, prevista no plano norte-americano.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados