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Moradores em situação de rua recebem marmita de voluntários | /Gustavo Luizon/Mangueio
Funcionários de Centros Temporários de Acolhimento (CTAs) da cidade de São Paulo foram acusados por pessoas em situação de rua de cobrar R$ 100 para sacar o dinheiro do auxílio-emergencial do governo federal. Os CTAs, geridos pela secretaria municipal de Desenvolvimento Social, acolhem sem-teto e estão espalhados por toda a capital paulista.
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Segundo a denúncia, funcionários dos CTAs transferiam o dinheiro para contas próprias e adiantavam o pagamento cobrando R$ 100 pela transação.
Em um áudio que o portal “G1” teve acesso, um morador de rua dialoga com um funcionário do CTA Zaki Narchi, na zona norte da Capital, que já teria feito “o serviço”, e explica quais seriam as procedências para fazer a transação.
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O Padre Júlio Lancelloti, da pastoral do Povo da Rua, soube da denúncia por meio de usuários dos CTAs, e se mostrou indignado.
“Ganhar em cima da miséria e da pobreza é tão indigno quanto as pessoas que se inscreveram sem precisar. Eu fico indignado porque eu convivo com eles diariamente e vejo o quanto foi difícil inscrevê-los para receber esse auxílio”, afirmou, em entrevista ao “G1”.
Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) disse que "todos os serviços da rede socioassistencial são oferecidos de forma gratuita e está sempre à disposição para receber sugestões e reclamações pelos canais adequados. As contribuições de munícipes podem ser feitas pela Central SP156 - telefone, aplicativo e site ou ainda pela ouvidoria da Prefeitura de São Paulo. Todas as eventuais queixas são devidamente apuradas”.
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