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Além disso, o horário de atendimento das unidades de saúde paulistanas foi ampliado, o que tem pressionado profissionais de saúde
13/01/2022 às 20:39
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Internações por Covid-19 (arquivo) | Felipe Barros/Ex Libris/PMI
O avanço da variante ômicron da Covid-19 levou a Prefeitura de São Paulo a anunciar nesta quinta-feira (13) a ampliação dos leitos para atendimento dos contaminados pela doença para 1.110 unidades. Trata-se de uma medida que a gestão Ricardo Nunes (MDB) chamou de "Plano de Contingência Hospitalar" e que envolve diversas unidades de saúde da Capital.
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Os leitos serão disponibilizados nos hospitais municipais Tide Setúbal, Waldomiro de Paula, Brasilândia, Guarapiranga, Parelheiros, Cachoeirinha, Menino Jesus e no hospital Professora Lydia Sotoropolli.
Dentro do plano, 33 Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e Amas/UBSs Integradas terão o horário de funcionamento ampliado das 19h para as 22h, a partir de segunda-feira (17). Outras seis unidades, que atendem hoje durante 12 horas, passam a ser 24 horas. Também serão montadas 23 tendas para acolher a população nas unidades do município.
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Os parceiros da SMS já receberam autorização para contratação de médicos e equipes de enfermagem para atender a esse aumento de demanda nas unidades de Atenção Básica, a critério das Coordenadorias Regionais de Saúde.
Aos profissionais ligados às Organizações Sociais de Saúde (OSSs), os parceiros iniciarão o cronograma de pagamento de horas extras de 2021 em duas etapas. Metade no primeiro trimestre e a outra metade no segundo trimestre.
Os profissionais da administração direta, que iniciam a partir desta fase da pandemia o atendimento aos sábados, terão as horas extras pagas juntamente com os salários. As OSS também estão autorizadas a comprar medicamentos e insumos de forma emergencial.
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A recente contratação de novos profissionais de saúde para suprir a baixa gerada pelos afastamentos não é considerada suficiente por representantes do setor. Foram contratados 280 novos servidores como forma de propiciar, além desta compensação no quadro de pessoal, a abertura de UBSs (Unidades Básicas de Saúde) aos sábados e expansão dos horários de atendimento.
De acordo com dados da própria prefeitura, em 9 de dezembro de 2021, a São Paulo tinha 90 profissionais de saúde afastados por problemas de saúde – considerando médicos, enfermeiros, agentes de saúde e auxiliares de enfermagem. Quatro semanas depois, no dia 6 de janeiro, o Município já somava 269 registros, o que representa um aumento de 198,8% no número de afastamentos.
Para a próxima segunda-feira (17), está previsto o início da vacinação de crianças de 5 a 11 anos, com comorbidades ou deficiência física. Os pais terão de apresentar atestado médico, receita ou exames que comprovem a condição. A vacinação também estará disponível para crianças indígenas aldeadas da mesma faixa etária.
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De acordo com secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, a cidade deverá receber nesta sexta-feira (14), 60 mil doses de imunizantes, que serão prontamente distribuídas às UBSs, que ficarão responsáveis pela vacinação. "Iniciamos um novo passo na campanha de vacinação, com o atendimento às crianças. À medida que recebermos mais doses, abriremos a vacinação para outra faixa etária, para que possam ser atendidas".
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