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Nilson Regalado

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União cede área de 65 mil campos de futebol para implantar maior fazenda marinha do País

Contrato foi intermediado pelo Governo da Bahia e prevê a exploração da gleba por 20 anos

21/01/2022 às 14:01

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Salvador, capital da Bahia

Salvador, capital da Bahia | Vtupinamba

Foi lançada no último dia 13 a pedra fundamental de um complexo que produzirá 16 mil toneladas de peixe por ano em duas fazendas marinhas no litoral da Bahia. A empresa norte-americana Forever Oceans vai explorar uma área equivalente à de 65 mil campos de futebol, onde serão instaladas 24 gaiolas para criação da espécie conhecida como olho-de-boi. Essa é a maior área já concedida para implantação de fazendas marinhas no Brasil. O contrato foi intermediado pelo Governo da Bahia e prevê a exploração da gleba por 20 anos. O investimento será de R$ 300 milhões e criará 500 empregos.

Além das gaiolas no mar, a empresa vai construir um laboratório para produção de filhotes e um frigorífico capaz de processar 100 toneladas por semana. O complexo já possui licenças ambientais e entra em operação no ano que vem. As duas fazendas vão ficar a 7 e a 15 quilômetros da costa.

Com esse empreendimento a região famosa pelo cacau e pelos personagens de Jorge Amado embarca definitivamente na agroindústria, com incentivos à produção de chocolate e ao beneficiamento do pescado. O olho-de-boi é rico em proteínas e ômega-3 e é considerado saboroso e versátil.

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Assim, a Bahia se juntará ao Rio de Janeiro e a Santa Catarina na liderança da maricultura no Brasil. São Paulo ainda tropeça no setor, com pequenas experiências em Ilha Comprida e em São Sebastião, embora Instituto de Pesca e Unesp desenvolvam tecnologia de ponta e o Estado disponha de extenso litoral para iniciativas off shore e possua, também, águas protegidas na Região Estuarina de Iguape e no Canal de Bertioga.

O consumo global de produtos da maricultura deve triplicar até 2050, com 21 milhões de toneladas/ano, como parte de uma dieta mais saudável.

Vara com caranguejos...

Chegou ao mercado norte-americano no início do mês o primeiro ‘bolinho de caranguejo’ plant-based do mundo. Segundo os fabricantes, o análogo feito com ervilha e proteína de trigo preserva o sabor e a textura característicos do caranguejo. No tempero: cebola e pimentões.

...pendurados à beira da estrada...

A popularidade dos alimentos à base de plantas cresce rapidamente. Segundo o site Seafood, os flexitarianos já representam 42% do mercado. Esse tipo de consumidor decidiu reduzir o consumo de produtos de origem animal sem eliminá-los totalmente da dieta.

...é cena da idade da pedra!

Segundo a Bloomberg Inteligência, o mercado de análogos à base de vegetais deve saltar de US$ 29,4 bilhões em 2020 para US$ 162 bilhões em 2030.

Turismo nos pomares de SP

Esta é a melhor época do ano para se aventurar pelo Circuito das Frutas formado por cidades como Atibaia, Indaiatuba, Jundiaí, Valinhos e Vinhedo. Nas fazendas é comum o chamado ‘colha e pague’ onde o próprio visitante colhe uvas, morangos, caquis e goiabas e pode consumi-las ali mesmo, no meio do pomar. Também é possível visitar vinícolas e viveiros de orquídeas. A região fica a 90 km de SP, o que permite o ‘bate-e-volta’.

Filosofia do campo:

“Eu continuo pensando em modificar o mundo e acho que a literatura tem grande importância nisso”, Jorge Amado (1921/2001), escritor baiano.

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