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Cotidiano

Câmara de Embu das Artes tenta abrir processo de cassação contra vereador Renato Oliveira

Em janeiro deste ano, Renato Oliveira (MDB), foi detido e denunciado por injuria racial após uma confusão em um condomínio do Rio de Janeiro

Matheus Herbert

12/05/2022 às 18:07  atualizado em 12/05/2022 às 18:17

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Câmara de Embu das Artes tenta abrir processo de cassação contra vereador Renato Oliveira

Câmara de Embu das Artes tenta abrir processo de cassação contra vereador Renato Oliveira | Divulgação/CMEA

Os vereadores de Embu das Artes, na Grande São Paulo, dizem que estão encontrando dificuldades para abrir um processo de cassação contra o vereador Renato Oliveira (MDB). Renato foi detido e denunciado por injúria racial em janeiro deste ano após uma confusão na piscina de um condomínio em Curicica, na zona oeste do Rio de Janeiro. As investigações apontam que ele teria ofendido moradores e funcionários com frases racistas. Renato nega o crime.

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No fim de março, a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Embu das Artes abriu um processo de cassação do mandato do vereador. Apesar da iniciativa, os vereadores da oposição dizem que Renato tem atrapalhado o andamento do processo no Legislativo. 

Nesta quarta-feira (11), a Rede Globo divulgou uma reportagem dizendo que a sessão de cassação foi interrompida por mais uma confusão entre os políticos. “A gente coloca um requerimento para afastar ele porque ele está atrapalhando o andamento do processo. De uma forma truculenta ele apaga as luzes do plenário, ele desliga os microfones”, disse ao “SP2”, da Rede Globo, o vereador Gilberto Oliveira da Silva, conhecido como índio Silva, do Republicanos. 

A reportagem também apontou que em uma das reuniões realizadas em abril, o vereador Ricardo Almeida (Republicanos) mandou uma mensagem em um grupo pedindo socorro na hora da sessão. Ele teria escrito que estava trancado em uma sala da Câmara para que não participasse da votação. 

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Ao “G1” Renato Oliveira negou as tentativas de obstruções ao processo de cassação. “O processo tramita da maneira legal, da maneira correta dentro da Comissão de Ética, da qual eu não faço parte. Todas as vezes que apresentaram um requerimento para que fosse votado ao meu respeito, eu saía da presidência e deixava o vice-presidente assumir justamente para não ter nenhum problema”, reforçou. 

Na sessão desta quarta, dos 17 vereadores que compõem o Legislativo de Embu das Artes, apenas sete da oposição participarão do encontro. A reunião foi encerrada por falta de quórum. 

Agora, Renato terá mais duas sessões que poderá se defender do processo, antes da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Embu das Artes emitir um relatório final sobre a cassação.

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Relembre o caso 


O vereador Renato Oliveira (MDB), presidente da Câmara de Embu das Artes, se envolveu em uma polêmica no dia 23 de janeiro deste ano. O político foi detido após uma confusão na piscina de um condomínio em Curicica, na zona oeste do Rio de Janeiro. As investigações apontam que ele teria ofendido moradores e funcionários com frases racistas. Renato nega o crime.

Projeto elaborado pelo presidente da Câmara Municipal de Embu das Artes, Renato Oliveira (MDB), também gerou uma economia de cerca de 50% aos cofres públicos

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Em vídeos que circulam nas redes sociais, um policial militar aparece dentro da piscina segurando o parlamentar para tentar contê-lo, enquanto ele diz que não fez nada e fala palavrões.

Ainda nos vídeos é possível ver o vereador sendo retirado da piscina com a ajuda de mais um PM. Após a ação ele foi levado à força para fora do local e conduzido ao 32º DP (Taquara), onde foi autuado por injúria, preconceito e resistência à prisão. 

Na época, procurado pela Gazeta, Renato Oliveira negou o crime e disse que houve apenas uma briga. “Teve uma discussão na piscina do condomínio. Depois foi resolvido e as partes se desculparam. Eu me mantive dentro da piscina. Revoltados com o fato de eu não sair, os moradores chamaram a polícia”, disse o vereador.

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Ainda segundo Oliveira, a polícia chegou ao local e conversou com ele. “A polícia conversou comigo e foi embora, pois não havia crime. Por esse fato, inventaram que eu falei comentários racistas com um funcionário do local. Fui até a delegacia e também registrei um boletim de falso testemunho. Na sequência fui liberado”, finalizou.


 

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