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Proprietários de bares paulistanos perceberam mudança em clientes | Divulgação/Prefeitura de Santos
Vários bares de São Paulo têm percebido um aumento na venda de cerveja nesta semana após a repercussão de casos de adulteração de bebidas destiladas com metanol, o que causou intoxicações, com mortes investigadas.
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No Grupo Hungry, que reúne os botecos Garota da Vila, Bar Jobim e Garota da Chácara, os sócios perceberam, na última semana, um crescimento significativo no consumo de cervejas e chope.
“Sentimos, sim, uma mudança, especialmente em eventos corporativos que já estavam agendados e, de última hora, trocaram os destilados por cerveja e chope. Acreditamos que isso seja reflexo da insegurança do público com as notícias que vêm circulando”, afirmou André Silveira, sócio do Grupo Hungry.
Apesar da mudança de hábitos, os empresários não temem uma crise nos negócios.
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“Esses casos infelizmente não são novidade no mercado, mas agora ganharam mais evidência por conta das mortes. Sempre trabalhamos apenas com fornecedores legalizados, homologados e de confiança. Nunca tivemos problemas com adulteração porque priorizamos a qualidade e a procedência dos produtos”, destacou a sócia Mariele Horbach.
A dona de um bar na Pompeia, zona oeste da cidade, também confirmou à reportagem a sensação de aumento da venda de cervejas.
Segundo o Ministério da Saúde, a cerveja tem menos risco de contaminação por metanol do que os destilados.
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"Estamos diante de um crime envolvendo produtos destilados, incolores, onde se tem técnicas de adulteração desse produto que você não tem no caso de cerveja, que é uma bebida que tem a tampa, tem gás, e é muito mais difícil de adulterar", afirmou o ministro Alexandre Padilha, durante coletiva de imprensa.
O Brasil registrou 59 notificações relacionadas à intoxicação por metanol até a tarde desta quinta-feira (2/10).
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