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Passageiros da linha 422-Itapevi da EMTU relatam dificuldades para utilizarem os ônibus na região metropolitana de São Paulo | Arquivo Pessoal
Passageiros da linha 422-Itapevi da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) relatam dificuldades para utilizarem os ônibus na região metropolitana de São Paulo. Segundo usuários da linha, a espera ultrapassa os 40 minutos e, ainda segundo os passageiros, muitos dos transportes acabam quebrando ainda durante o trajeto, o que implica numa demora ainda maior para chegar ao destino desejado.
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A maior parte das reclamações são de passageiros de Cotia, na Grande SP, que afirmam que independentemente do horário que estão nos pontos, a demora é grande.
O trajeto da linha 422-Itapevi é longo. Partindo de Itapevi (Vila Nova Esperança), o ônibus passa por regiões de Cotia, Osasco - pela Rodovia Raposo Tavares - SP 270, até chegar a seu destino final na Capital, no Terminal do Metrô Morumbi. Segundo consta no site da EMTU, o tempo estimado do itinerário é de 1 hora e 45 minutos do ponto inicial em Itapevi até o ponto final. O valor da tarifa é de R$ 7,15.
Reclamações
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Moradores da região afirmaram que a linha é a única opção para que possam chegar ao seu destino, e classificam a demora da linha como um "descaso".
“Esse ônibus é a única opção das pessoas que moram nos bairros aqui da região que precisam ir pra Raposo Tavares, o que é um absurdo. Ele demora em média 40 minutos para passar todos os dias, independente do horário, além de ser caro demais. Um descaso com os usuários”, disse uma moradora do Parque Miguel Mirizola, em Cotia, que preferiu não se identificar.
Uma outra moradora da região do Parque Miguel Mirizola, chamada Raimunda Nonata, relatou a quebra constante dos ônibus da linha. “Tive que pegar o segundo ônibus porque o primeiro que veio nem coube a metade dos passageiros porque já vinha lotado. Ou seja, só consegui entrar quando veio o terceiro ônibus e ainda ficou gente no ponto”, concluiu.
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A reportagem da Gazeta recebeu o vídeo do ônibus quebrado e os passageiros tendo que ser transferidos para um outro coletivo. O veículo quebrou na última terça-feira (4) por volta das 6h.
O que diz a EMTU
A reportagem da Gazeta de S.Paulo entrou em contato com a assessoria de imprensa da EMTU. Confira abaixo o posicionamento na íntegra da empresa.
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"A linha 422 é operada pelo Consórcio Intervias com uma frota de 17 veículos e intervalo de partidas de 10 minutos em horário de pico. Em função de eventos externos (trânsito, semáforos, interdições), o tempo de passagem nos pontos ao longo do itinerário pode variar.
O planejamento operacional da EMTU realiza avaliações constantes da programação das linhas para verificar se a demanda está adequada à oferta de viagens. Caso isso não ocorra, o intervalo das partidas é reprogramado ou mais ônibus inseridos na frota. O serviço 422 foi fiscalizado na segunda quinzena de março e a empresa operadora foi autuada por não cumprimento de algumas viagens programadas. Uma nova fiscalização será realizada esta semana.
Sobre veículos quebrados, informamos que a EMTU realiza inspeções preventivas periódicas nos veículos das frotas metropolitanas com a verificação de 938 itens. Entre os itens verificados estão sistemas de freios e elétricos, suspensão, pneus, carroceria, acessibilidade, emissão de poluentes e outros elementos que conferem a segurança, o conforto e a conservação para evitar quebras e falhas mecânicas. Se diagnosticadas falhas ligadas diretamente à segurança ao passageiro, o ônibus fica retido e impedido de operar. Somente após sanar a irregularidade e mediante nova inspeção, o veículo é liberado para circulação".
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