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Cotidiano

Infogripe: Síndrome Respiratória Aguda Grave tem tendência de alta no Brasil

No último mês, de acordo com o boletim, a Covid-19 foi responsável por 77,6% dos casos da síndrome e 94,5% das mortes

Maria Eduarda Guimarães

04/07/2022 às 15:51  atualizado em 04/07/2022 às 15:56

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Imagem Coronavirus

Imagem Coronavirus | CDC Unsplash

Informações divulgadas nesta segunda-feira (04) pelo boletim Infogripe, que reúne pesquisadores da Fiocruz, da FGV e do Ministério da Saúde, mostram que há tendência de alta nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no longo e curto prazo no Brasil. A semana analisada na pesquisa teve início em 19 de junho e terminou no dia 25.

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A Síndrome Respiratória Aguda Grave abrange casos de doenças com sintomas gripais que prejudicam a função respiratória e pode levar à hospitalização.O estudo considera como curto prazo um período de três semanas, e como longo prazo, um de seis semanas.

No último mês, de acordo com o boletim, a Covid-19 foi responsável por 77,6% dos casos da síndrome e 94,5% das mortes.

Entre as crianças de 0 a 4 anos, o Sars-CoV-2 já está próximo do observado para o VSR (Vírus sincicial respiratório), que costuma ter predomínio nesta faixa etária, sendo o coronavírus com 36% dos casos, contra 39% do sincicial. Porém, entre crianças e adolescentes, a SRAG manteve sinal de queda.

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Já na população adulta, os dados apontam para desaceleração, mas ainda em situação de crescimento, sobretudo em pessoas com 50 anos ou mais.

Ainda de acordo com o boletim do Infogripe, 16 dos 27 estados apresentaram sinal de crescimento na tendência de longo prazo São eles: Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Nos estados do Sudeste e Sul há indícios de interrupção na tendência de crescimento nas últimas semanas, mas que ainda precisam ser reavaliados nos próximos estudos.O Infogripe indica que 18 capitais mantiveram o sinal de crescimento dos casos.

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Ao analisar o país como um todo, a conclusão dos pesquisadores foi de que, comparados a abril e maio, a tendência de alta desacelerou, mas ainda não é possível indicar estabilidade ou queda nos casos graves de Covid-19 e gripe e que nas próximas seis semanas o cenário deverá ser parecido.

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