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Os policiais militares estavam detidos no Presídio Militar Romão Gomes havia dois meses
15/07/2020 às 10:29 atualizado em 27/09/2021 às 14:35
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A vítima, David Nascimento dos Santos, morador da favela do Areião, no Jaguaré, apareceu morto na favela da Fazendinha, em Osasco | Reprodução/TV Globo
A Justiça Militar determinou a libertação de sete policiais militares que estavam presos desde maio acusados pelo sequestro e morte de um homem de 23 anos, morador da favela do Areião, no Jaguaré, zona oeste da Capital, em 24 de abril deste ano. Os PMs estavam detidos no Presídio Militar Romão Gomes havia dois meses.
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A decisão pela liberdade ocorreu por 3 votos favoráveis e 2 dos juízes do Conselho Permanente de Justiça do Tribunal de Justiça Militar, em julgamento realizado na tarde desta terça-feira.
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Dos oito policiais presos logo após o caso, outro PM já havia sido libertado anteriormente, a pedido do Ministério Público. Entre os policiais acusados estão um 2º sargento, um 1º sargento, três cabos e três soldados. A Corregedoria informou que eles serão encaminhados para o Presídio Militar Romão Gomes.
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O caso.
O vendedor ambulante David Nascimento dos Santos foi sequestrado ao sair para receber um lanche na esquina de uma viela, quando foi abordado por PMs e colocado no banco de trás de uma viatura do Baep (Batalhão de Ações Especiais Policiais).
O jovem apareceu morto duas horas depois na favela da Fazendinha, em Osasco. Os policiais alegaram que o rapaz tinha se envolvido num tiroteio. A mãe e os irmãos da vítima pediram proteção, porque estariam sofrendo ameaças.
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O vídeo, que não apresenta como a situação se iniciou, mostra PMs sufocando um entregador, que pergunta por que está sendo agredindo. Em um momento, o homem recebe um golpe conhecido como mata leão, e grita: “Eu não consigo respirar”. Na sequência ele cai no chão, com os agentes sobre seu corpo.
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Logo depois, em um outro vídeo, um policial, com a arma na mão, pede que outros motoboys, que filmavam a cena, se afastassem. Um homem, preocupado, alerta os policiais: “Vai matar o cara”.
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Em nota, enviada ao "UOL", a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o motoboy estava com a placa encoberta e ofereceu resistência, mas não comentou se houve abuso policial. "Ao visualizar o motociclista na calçada e com placa encoberta, os PMs abordaram. O motociclista ofereceu resistência, sendo contido." A SSP disse também que ele estava com o documento vencido.
O vídeo está sob posse da Corregedoria da corporação.
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